Oi, pessoal!
Estava devendo a vocês a continuação do post sobre a viagem que fiz de carro pela África do Sul em 2018 com duas amigas, Bebel e Carol. Já relatei as aventuras da primeira parte da viagem: Johanesburgo, Kruger Park e Port Elizabeth . Faltou terminar de contar como foi o segundo trecho: 800km desde Port Elizabeth até a Cidade do Cabo (Cape Town), passando pela Garden Route com seus 300km de extensão desde Storms River até Mossel Bay.
No primeiro post sobre a viagem pela Garden Route, eu falei do primeiro trecho: Jeffreys Bay, Parque Tsitsikama (Storms River) e Knysna. De Knysna, seguimos viagem passando por Mossel Bay, Stelenbosch e Hermanus até chegarmos a Cidade do Cabo (Cape Town). E vai ser sobre esse segundo trecho que falarei neste post, mas Cape Town e Cape Península ficarão para um post futuro.
- Mossel Bay

Uma hora após sairmos de Knysna, chegamos a mais um destino na Garden Route: Mossel Bay. Nossa primeira parada lá foi em Cape St. Blaize Cave, uma caverna que fica ao lado de um farol que tem uma vista maravilhosa do mar e do entorno. Ali também tem um aquário onde os mais corajosos, que não foi meu caso, podem nadar com os tubarões.










Ainda em Mossel Bay, seguimos para Santo’s Beach, uma praia belíssima, de águas claras e areia branca. Ficamos no Restaurante Santos Express Train Lodge, que fica em frente à praia, colado com o trilho do trem, e com uma vista linda. O clima estava tão legal que não me contentei em ficar só olhando, foi então que coloquei o biquíni e entrei no mar, que estava geladíssimo, mas delicioso.




De alma lavada após um belo tchibum, voltamos para a estrada. Foi um trecho mais longo, cerca de 4 horas de viagem. No nosso roteiro inicial, iríamos pernoitar em Hermanus que fica entre Mossel Bay e Stellenbosch, mas, como havíamos acrescentado um dia em Port Elizabeth, tivemos que sacrificar essa parada e seguimos para Stellenbosch.
- Stellenbosch
Pouco antes de chegarmos a Stellenbosch, paramos em Franschoek, já na região das vinícolas, para almoçar, pois vimos que lá tinham restaurantes bem legais. Mas já era quase 17h do domingo e estava tudo fechado, por isso, apesar de a cidade ser uma gracinha, seguimos para Stellenbosch, mais movimentada e com diversas opções de restaurantes.
A cidade é um dos principais destinos escolhidos como base para aqueles que querem explorar a região das vinícolas sul-africanas. Alugamos um apartamento no centrinho com uma localização maravilhosa, perto de vários restaurantes e lojinhas.
Seguindo a recomendação da proprietária do apartamento, fomos jantar no Basic Bistrô, onde comemos massas acompanhadas de vinho. A comida estava ok, mas não tinha nada de mais. Como o dia seguinte estava destinado às degustações de vinhos no tour das vinícolas, encerramos nossa noite por ali mesmo.


Na manhã seguinte, após um maravilhoso café da amanhã no Java Bistrô, que ficava no térreo do prédio onde estávamos hospedados, seguimos para o Centro de Informações Turísticas, lá perto e que tem como ponto de referência a igreja holandesa Moedergemeente Stellenbosch. Pegamos as informações sobre as vinícolas e acabamos comprando o tour de van (só o transporte) que nos levaria a quatro vinícolas por 320 rands. Achamos vantajoso, pois todas queriam tomar uns vinhozinhos e não ia dar para dirigir.



Na primeira vinícola, a Beyerskloof, eu, que não sou a maior conhecedora dos vinhos, escolhi a degustação standard (30 randes), com direito a seis taças de vinhos distintos. Já a Bebel e a Carol optaram pela degustação de 60 randes, com vinhos melhores, mas só eram 5 taças, ahah (fui pela quantidade e não pela qualidade).




Seguimos para a segunda vinícola, a Simonsig Family Vineyards, famosa pelo seu MCC, um vinho espumante.



A terceira vinícola foi a Warwick State, onde, além de degustar os vinhos, provamos os petiscos. A galera da van, que já estava mais “animada”, foi ficando mais entrosada!




A última vinícola foi a Marianne, onde fizemos uma breve visitação na adega, local de fermentação dos vinhos em tanques de inox e em barris de madeira. Depois fomos para o salão de degustação, onde seguimos nos vinhos. Vocês já devem imaginar que, a essa altura, as pessoas da van já tinham virado amigas de infância! kkkk



Nosso tour de vinhos terminou por volta das 18:30, quando o motorista nos levou de volta para o Centro de Informações Turísticas. Lógico que a noite não acabaria ali! Fomos jantar com os nossos mais novos amigos belgas em um restaurante maravilhoso que eles escolheram, quase em frente ao nosso apartamento. Foi o restaurante Wijnhuis, mais caro que os demais, mas ainda com um preço bom para os brasileiros, e com pratos divinos! Comi frango ao molho pesto, a Carol um frango com macarrão ao molho de cogumelos e a Bebel uns medalhões de avestruz com espinafre (305 randes). Todos os pratos estavam sensacionais! Bebel pediu um tiramissu com amarula para sobremesa e amou!


A missão de degustar os vinhos sulafricanos em Stellenbosch foi cumprida com sucesso! Hora de seguir viagem! Na manhã seguinte, abortamos a ideia de dar uma voltinha para conhecer a cidade, pois estava chovendo muito. Então voltamos ao Java Bistrô para tomar um café da manhã caprichado e não tivemos dúvidas, pedimos novamente os deliciosos Ovos Benedict. Depois demos uma volta rápida pela lojas do centrinho e pegamos estrada novamente.

- Hermanus

Graças ao tempo chuvoso que nos fez deixar Stellenbosch mais cedo, deu tempo de ir a Hermanus, destino bastante procurado para observar as baleias.
Não precisa fazer passeio algum. Do calçadão e dos mirantes já dá para ver as baleias. Os mais ousados descem e ficam pertinho nas pedras.




Almoçamos no restaurante Bientang’s Cave, com uma maravilhosa vista pro mar e para as baleias. A comida não agradou muito. Não comeria lá de novo, mas valeu pela vista.


Valeu muito a pena ter ido a Hermanus, pois foi muito legal ver as baleias!
Seguimos viagem para Cape Town para devolver o carro na Europcar do aeroporto, morrendo de medo de dar algum problema, pois esse lance de aluguel de carro é imprevisível! Mas deu tudo certo! Devolvemos o carro em um estacionamento, um rapaz veio e olhou rapidamente o carro e nos liberam sem nos dar nenhum comprovante.
Apesar de ter ouvido vários relatos de experiências ruins em viagens de carro pela África do Sul, mas nada ligado a falta de segurança, a maioria era de relatos de multas e problemas com a polícia local. Ainda bem que nossa experiência viajando de carro pelo país foi maravilhosa, sem intercorrências na estrada que, por sinal, é muito boa. Apesar de ser mão inglesa, foi bem tranquilo dirigir. Portanto, recomendo sim viajar de carro pela África do Sul!
Até a próxima!
MAPA COM OS LOCAIS POR ONDE PASSAMOS:
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