Relaxando na Bahia: Boipeba e Moreré

Olá, pessoal!

Para começar 2020 com o pé direito, tirei uma “semaninha” de férias e fui relaxar no litoral da Bahia, mais precisamente, em Boipeba, em Moreré e em Morro de São Paulo! Foi uma passagem rápida, mas suficiente para recarregar as baterias!

Não foi uma viagem com muito planejamento, deixei tudo fluir! Ainda dei sorte de arrumar uma parceira para essa aventura, Carina, minha amiga paulista que veio passar o fim de ano comigo em Maceió. Aproveitamos que duas amigas nossas, baianas, Ariadne e Luísa, foram de carro curtir as férias em Maceió e pegamos carona com elas para Salvador. Foi a salvação, pois os voos que fazem a rota Maceió-Salvador e Salvador-Maceió estão absurdamente caros. Voltei de ônibus noturno (R$200,00 o trecho no ônibus leito da empresa Rota) e Carina pegou o voo dela para São Paulo saindo de Salvador.

Dividimos a viagem da seguinte forma: uma noite em Salvador, duas em Boipeba e duas em Morro de São Paulo. Foram tantas fotos, que resolvi dividir este post em dois. No primeiro, apresentarei meus relatos das aventuras na Ilha de Boipeba. Já o segundo será dedicado a Morro de São Paulo e Salvador.

Após 8 horas de viagem de carro, chegamos a Salvador. Como já era tarde, resolvemos pernoitar e pegar o transporte para Boipeba apenas na manhã seguinte. 

Eu queria sossego e acabei escolhendo o lugar certo: a Ilha de Boipeba! Ela faz parte do município de Cairu e é repleta de praias belíssimas! O lugar é um paraíso e ideal para descansar! Mas, como todo paraíso sossegado, não é tão simples chegar até ele!

Pegamos a balsa (R$5,10) das 05:10 da manhã no Terminal Marítimo São Joaquim, em Salvador, com destino a Bom Despacho, na Ilha de Itaparica, onde chegamos após 1 hora de uma tranquila viagem.

Na balsa indo para Bom Despacho (Ilha de Itaparica)

Logo no desembarque fica a rodoviária e foi lá que compramos a passagem (R$27,50) e embarcamos no ônibus para Valença. Foram 2 horas de viagem. Descemos na parada chamada Lapa. Atenção! Eles falam bem baixinho o nome das paradas, é preciso ficar atento. Lá pegamos um táxi (R$20 para dividir por até 4 pessoas) até o cais. No cais, compramos a passagem de lancha (R$ 46,25 só ida ou R$76,00 ida e volta) para Boipeba, onde, finalmente, chegamos após mais uma hora!

No Terminal Marítimo de Valença a espera da lancha para a Ilha de Boipeba
Na lancha para Boipeba
A “estrada” para a Ilha de Boipeba
Cais da Ilha de Boipeba

Pode não parecer, mas toda essa peregrinação valeu muito a pena, pois tivemos a oportunidade de conhecer paisagens incríveis!

Ficamos hospedadas na Velha Boipeba, que tem uma melhor estrutura de restaurantes e pousadas. Escolhemos a Hospedaria Casa Mariana (reservamos pela booking.com e pagamos R$175,00 na diária do quarto duplo), bem na pracinha principal, e fomos muito bem tratadas pelo casal de proprietários. É uma casa onde eles alugam os quartos. Tudo bem simples, bem limpo, organizado e aconchegante! O quarto tem ar condicionado (essencial para fugir do calor e dos mosquitos) e no café da manhã eles oferecem um verdadeiro banquete com vários quitutes típicos da Bahia! Já estou com saudades daquelas comidinhas! A pessoa se sente em casa!

Hospedaria Casa Mariana no centro da Velha Boipeba
Sala da Hospedaria Casa Mariana
Banquete de café da manhã da Hospedaria Casa Mariana

Como a ideia era passar o dias nas praias menos agitadas, pegamos o trator (R$10 o trecho) e fomos para Moreré (cerca de 20 minutos chacoalhando), onde nos deparamos com uma vilinha bem menor, com praias belíssimas e restaurantes simples, mas com comidas deliciosas!

Transporte público Boipeba – Moreré – Boipeba
Trator lotado!

Chegando a MoreréFizemos esse deslocamento nos dois dias. No primeiro, após curtir a praia em frente à vilinha de Moreré, voltamos para Boipeba caminhando pela praia na maré seca, admirando o por do sol.

Barraca de praia em Moreré
Praia de Moreré
“Tchibum” em Moreré
A praia de Moreré na maré seca

A caminhada foi longa, cerca de uma hora e meia, já contando com as paradas para fotos. Soube que existe uma trilha que reduz esse tempo quase que pela metade, mas foi muito legal caminhar pela praia, passando pelo rio Oritibe e pelas praias da Cueira, de Tassimirim e Boca da Barra

Trilha em Moreré
Moreré
Moreré com a maré quase zero
O sol indo embora
Curtindo no banco de areia de Moreré
Coqueiral
Pôr do sol no rio Oiritibe

Encontro do Rio Oiritibe com o mar

Barraca na praia da Cueira
Praia da Cueira
Praia de Tassimirim

No segundo dia, contratamos um guia (R$35,00 por pessoa), César, na praia de Moreré para nos levar até a Ponta de Castelhanos. Caminhamos pela extensa praia de Bainema, em seguida entramos numa trilha pelo mangue até chegar à parada das canoas, já entrando no rio Catu. Nesse ponto, a água já estava na cintura! Uma aventura e tanto!

O guia César e a ponte do começo da trilha
Chegando à praia de Bainema
Caminhando pela extensa praia de Bainema
Chegamos ao mangue
Nosso barquinho veio nos resgatar
Saindo do mangue
Navegando pelo rio Catu

Muitos fazem esse trajeto sem guia, mas não recomendo, pois a pessoa pode facilmente se perder no meio daquele mangue e não achar a canoa. Depois tem um trajeto bem rapidinho de canoa (R$10,00 para cada) até chegar à belíssima Ponta de Castelhanos, com sua água de um azul de impressionar!

Praia da Ponta de Castelhanos na maré cheia

A praia é repleta de barracas para a venda de comidas e drinks. Provamos a tradicional caipirosca de cacau com biribiri! Ah! Apesar de serem bem simples, algumas barracas aceitam cartão! Vale a pena passar algumas horas curtindo Castelhanos! Sem dúvida, meu lugar favorito da trip!

Siriguela, birbiri, cajú e outras frutas da barraca de caipirosca
Barraca de praia
Curtindo uma “rosca” de cacau com biribiri na Ponta de Castelhanos

Após mais de 3 horas curtindo a praia, seguimos de canoa (mais R$15,00 para cada) até o início da trilha, que já não foi mais pelo mangue e sim por uma mata com árvores centenárias, lugar mais conhecido como Paredão.

Navegando mais um pouco pelo rio Catu
Trilha do Paredão no meio da mata
Árvore centenária

Após a mata, chegamos à praia de Bainema, e, a partir daí, voltamos pelo mesmo caminho da ida. Foi um passeio maravilhoso! Recomendo muito! E também recomendo o guia César! Ele garantiu a nossa diversão ao logo do trajeto com suas milhões de histórias!

Praia de Bainema
Lua cheia em Moreré

No último dia em Boipeba, ficamos na praia da Boca da Barra, em uma parte mais isolada, distante das diversas barracas de praia. Afinal, queríamos estirar nossa canga e ler um bom livro em paz!

Praia da Boca da Barra
Parte menos agitada da praia da Boca da Barra
Praia da Boca da Barra

Em relação à alimentação, eram tantas opções pelas ruazinhas da Velha Boipeba que ficava difícil escolher. Em frente à nossa pousada, além de diversos restaurantes, tinham umas barracas na praça com comidas e drinks.

Barraca de drinks na pracinha da velha Boipeba

Comemos uma deliciosa pizza na Pizzaria Terra Brasilis, sanduíches de pão de queijo na Casa da Pracinha e um prato feito muito bem servido no restaurante Jorge Som.

Pizza maravilhosa na Pizzaria Terra Brasilis
Provando os sanduichinhos de pão de queijo da Casa da Pracinha

Em Moreré, as opções são mais reduzidas e os lugares são bem simples, mas eles têm uma variedade muito boa de opções vegetarianas e veganas, o que foi ótimo, já que Carina está vegetariana e resolvi acompanhá-la durante a viagem. Comemos muito bem: moqueca de banana (no Restaurante Airumã), sanduíche com pão artesanal e um recheio delicioso (na Padaria Padamor),  e um saborosíssimo hambúrguer de grão de bico (na Casa Filtro). 

Restaurante Airumã na beira mar de Moreré
Moqueca de banana da terra
Hambúrguer de grão de bico da Casa Filtro

Bom! Boipeba e Moreré foram uma surpresa encantadora! Voltarei com certeza!

No post seguinte, vocês poderão conferir o que aprontamos por Morro de São Paulo e Salvador!

Até a próxima!

5 comentários

  1. Bom dia, adorei essa dica da Trilha do Paredão, achei que o único caminho entre Bainema e Castelhanos fosse o mangue!
    Você poderia passar o contato do guia César? Obrigada!

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    • Oii! Tudo bom? Isso! Tem esse caminho, mas achei o do mangue mais legal. Não tenho o cobtato dele. Contratei lá na praia mesmo. Sugiro ir la na praia o centrinho de Moreré e negociar com algum dos guias. O César ficava sempre por lá.

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      • Muito obrigada pela sua atenção e por estar compartilhando a sua experiência, com várias dicas para quem quer se aventurar nos mesmos destinos!
        Abraço!

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