Atins – uma das bases dos Lençóis Maranhenses

Em junho de 2021, viajei pelo Maranhão, foi quando conheci a Chapada das Mesas e os Lençóis Maranhenses. Esses dois destinos já estão registrados aqui no blog em dois posts (links ao final deste post), mas ainda não tinha relatado como foi minha passagem por Atins, uma das bases dos Lençóis Maranhenses, e por São Luís, a capital do Estado do Maranhão. Neste post, falarei um pouco de como foi minha rápida passagem por Atins e deixarei São Luís para o último post dos destinos maranhenses.

  • Atins

Como já expliquei, são três as principais bases para explorar os Lençóis Maranhenses: Barreirinhas, Santo Amaro e Atins. Esta última base é um pequeno vilarejo de pescadores que vem ficando cada vez mais famoso, não apenas pelos Lençóis Maranhenses, mas também como destino para os praticantes de kite surf.

Haviam me dito que a vila de Atins era bem legal, ainda bem rústica, mas charmosa. Resolvi, então, passar uma noite lá. Fiz uma reserva de última hora numa pousada e contratei, junto com o casal de amigos de São Paulo que conheci em Barreirinhas, o passeio (R$140) saindo de lá que passava pela vila de Atins. Sendo que eles retornariam para Barreirinhas e eu ficaria na vila.

Saímos de Barreirinhas com destino a Atins, com direito a um divertido passeio de 4×4 pelas dunas do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Para não perder o costume, paramos em mais uma maravilhosa lagoa, a Lagoa do Bode

Lagoa do Bode

Após a lagoa, fizemos uma parada na praia e seguimos para o tão esperado destino do almoço, onde provamos o famoso Camarão do Antônio na Pousada e Restaurante do Antônio! Ele é acompanhado de feijão, arroz, vinagrete e salada, e é muito bem servido! Fica mais gostoso ainda com uma cervejinha gelada! Aproveitei para conhecer a cerveja local: Magnífica do Maranhão.

Parada na praia de Atins
Feliz em provar o famoso Camarão do Antônio

Após o almoço, fomos à Vila de Atins, meu destino final do dia. Era exatamente como eu queria, ainda pouco desenvolvida, com ruas em areia, mas com alguma estrutura básica, como restaurantes, barzinhos e pousadas.

Rua de Atins – ainda em areia e como pouco fluxo de veículos

Seguindo a indicação da gerente da pousada onde me hospedei em Barreirinhas, fiz a reserva para passar uma noite na Pousada da Tia Rita, que funcionava na casa dela. Era bem simples, mas super bem localizada, limpa, aconchegante e com uma café da manhã bem gostoso! Ainda dava para assistir televisão com a Tia Rita e sua família e pegar boas dicas locais!

Minha suíte por uma noite na Pousada da Tia Rita

Após fazer meu check in na pousada, fui curtir o fim de tarde na Praia de Atins. Passei pela foz, onde o rio encontra o mar. Lá eles oferecem a travessia de barco até a Ponta da Brasília, banco de areia que fica a menos de 1km mar adentro da Praia de Atins. As pessoas vão para lá no fim de tarde para o pôr do sol.

Praia de Atins
Barcos para a Ponta da Brasília

Resolvi ver o pôr do sol da praia mesmo. Escolhi o bar Lar do Mar, onde tomei um drink enquanto admirava o pôr do sol e o show que um cara estava dando de kite surf.

Drink no pôr do sol
Admirando o pôr do sol e o kite surf

Foi na orla que provei, no Restaurante Cabana do Peixe, uma iguaria que me remeteu a minha terrinha Maceió: um delicioso pastel de sururu! Recomendo muito!

Pastel de sururu

À noite dei uma voltinha pelas ruas da vila em busca de um lugar para comer. Vi um restaurante italiano (Aperi Ceia) que estava bem movimentado e com uma cara ótima, mas a vontade era de comer um hamburguer suculento e, por isso, fui parar no Jungle Burguer, uma hamburgueria com uma arquitetura “exótica”.

Jungle Burguer Atins

Na manhã seguinte, peguei a lancha de volta para Barreirinhas navegando pelo Rio Preguiça!

A passagem por Atins foi rápida, mas consegui sentir a vibe do lugar. A vila ainda estava pouco movimentada, mas a temporada do kite surf estava começando e, enquanto esperava minha lancha, vi várias pessoas chegando com os equipamentos para a prática do esporte. Acho que o fim de semana seria bem agitado na vila!

Lancha para Barreirinhas
Até breve, Atins!

Mas, Rafa, após ter passado pelas três bases dos Lençóis Maranhenses, qual você recomenda para se hospedar?

Vou dar aquela resposta clássica de advogada: depende! Se a proposta é ficar em uma base mais “desenvolvida” com comércios e serviços, sugiro Barreirinhas. Mas se o intuito é ficar em um lugar mais de charme, roots, mas com bons restaurantes e boas pousadas e um clima mais “praiano”, com certeza deve ir para Atins. Já Santo Amaro, mais próximo de uma das entradas do Parque e de diversas lagoas belíssimas, ainda estava pouco estruturado quando fui, com poucas opções de acomodação e de restaurantes. Como várias obras estavam em andamento, acredito que hoje já esteja com uma estrutura melhor. Mas, se tiver mais tempo, acho uma boa ficar uns dias em cada uma das bases. Eu ficaria mais dias em Atins.

De toda forma, você tem que ir aos Lençóis Maranhenses! É algo surreal! Já visitei dezenas de países e nunca vi algo tão impressionante como essas lagoas deliciosas em meio a montanhas de areia! Todos os brasileiros deveriam conhecer essa riqueza do nosso país!

Até a próxima!

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