Olá, pessoal!
Com este post encerro a sequência de relatos da viagem que fiz ao Maranhão em junho de 2021. Não poderia passar por lá sem conhecer sua capital: São Luís, a única capital brasileira localizada totalmente em uma ilha. Este foi meu destino final após ter passado alguns dias na Chapada das Mesas (sul do Estado) e nos Lençóis Maranhenses.
Para chegar lá, eu contratei o transfer da Tigre Turismo (R$70), um micro-ônibus que me pegou no hotel em Barreirinhas, minha base nos Lençóis Maranhenses, e me deixou no meu destino final. Eles começam a recolher em Barreirinhas às 8:30 da manhã e chegam às 13h no aeroporto de São Luís, em seguida vão deixando as pessoas em seus destinos. Eles têm outra opção de horário de saída de Barreirinhas: 16:30.
Foram apenas dois dias incompletos e fiquei hospedada na casa do meu querido amigo Marco que foi meu guia nessa passagem rápida pela cidade.
No primeiro dia, começamos nosso tour pelo Espigão Costeiro Ponta D’Areia que foi construído para evitar a erosão provocada pela maré. Com isso, a faixa de areia da praia da Ponta D’Areia foi ampliada. Atualmente, é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, principalmente para admirar o pôr do sol. É lá que fica o letreiro da Ilha do Amor (nome carinhoso da cidade por causa do seu espírito acolhedor e romântico)!
Não fiquei para o pôr do sol, mas, mesmo assim, achei bem legal o passeio!


Nossa segunda parada foi no Centro Histórico, famoso por ter o maior conjunto arquitetônico tipicamente português fora de Portugal, com diversos imóveis revestidos pelos famosos azulejos portugueses. São centenas de imóveis tombados pelo IPHAN e uma parte do centro foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1997.


Lá caminhamos pelas ruas, passando por casarões, palácios, igrejas. Dois pontos de destaque são o Palácio dos Leões, sede do Governo estadual, e a Catedral de São Luís (Nossa Senhora da Vitória), que fica na Praça Pedro II.


Fizemos uma parada na Praça dos Poetas, um espaço bem agradável, mais moderno, com um café e um mirante. Foi construído para homenagear escritores e poetas maranhenses


Como arquiteta, eu tinha bastante expectativa em conhecer o Centro Histórico, mas fiquei decepcionada com o aspecto de abandono e a sujeira das ruas. Lamentável, pois é uma riqueza histórica exuberante que pode desaparecer. Fico pensando como o IPHAN e a UNESCO podem permitir esse descaso do poder público local. Era para ser um local super preservado e lotado de turistas, mas achei bem vazio, passando até certa insegurança.
Encerramos a noite com um jantar no restaurante Ferreiro Praia, que fica na orla da praia de Ponta D’Areia. A comida é boa, mas achei os preços um pouco salgados e tem fila para entrar.



Na manhã seguinte, antes de pegar meu vôo de volta para Brasília, fui dar uma caminhada com o Marco pela praia Litorânea, que tem uma extensa faixa de areia e é bem bonita.


Foi uma passagem bem rápida por São Luís, mas serviu para matar minha curiosidade, pois sempre quis conhecer essa cidade. Deu para ver o quanto ela precisa de cuidado e de investimento e também a desigualdade social ficou bastante evidente. Uma pena, pois é uma cidade rica em belezas naturais e em história!
Até a próxima!
MAPA
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