Conhecendo a Península do Cabo e o Cabo da Boa Esperança (África do Sul)

Olá, pessoal!

Finalizando os posts sobre a viagem que fiz em 2018 com minhas amigas Carol e Bebel pela África do Sul, chegou a vez de contar como foi a volta de carro ( um bate e volta) que demos pela Península do Cabo (Cape Peninsula), saindo da Cidade do Cabo (Cape Town). Essa península fica entre Muizenberg, que fica no Oceano Índico, e Hout Bay, no Oceano Atlântico, onde fica o famoso Cabo da Boa Esperança.

Fomos de carro com o Angus, meu amigo sul africano. Um privilégio fazer esse passeio com um local! Da Cidade do Cabo até o Cabo da Boa Esperança são cerca de 65km. Esse passeio é um dos mais famosos por lá (e imperdível, na minha opinião), portanto não se preocupe, pois, se não tiver um amigo local, dá para fazer de carro alugado ou contratar o passeio, que pode ser privativo ou em ônibus de excursão.

Fizemos algumas paradas em lugares bem legais, com direito até a banho de mar!

  • Praia Muizenberg

A nossa primeira parada foi na praia Muizenberg, famosa pelas casinhas coloridas na areia. O lugar tem uma vibe bem legal, com aulas de surf e várias lojinhas, além de cafés e restaurantes na orla.

Primeira parada no passeio pela Península do Cabo
Galera surfando na Praia Muizenberg
Casinhas coloridas na areia da praia

Apesar de fazer tempo que não tem incidente com tubarões, é preciso ficar atento às placas e às bandeiras de alerta e aos alarmes. 

Placa explicando o sistema de bandeiras de alerta de tubarão
Ponto de observação de tubarões

Saindo da praia, vimos um trilho de trem margeando a orla. Achei que seria um passeio bem legal pela vista, mas o Angus disse que não é muito seguro e nem muito turístico.

Linha férrea margeando o litoral
  • Boulders Beach

Seguimos pela belíssima estrada, passando por Simons Town e lindas praias, até pararmos em Boulders Beach, praia belíssima repleta de pinguins, que faz parte do Parque Nacional da Table Mountain.

Boulders Beach, nossa segunda parada

Na entrada das praias dessa região existem guaritas onde é cobrado o acesso (R76 por adulto), além de conter informações sobre a temperatura da água e a maré. Achei bem organizado, mas o clima não estava muito convidativo, pois fazia um friozinho.

Guarita de acesso à praia

Porém, se a intenção for só ver os bichinhos não precisa entrar nas praias, pois ao longo da passarela de madeira que margeia a orla é possível ver vários de pertinho.

Posando com a principal atração da praia: os pinguins
Os pinguins são bem fofinhos, mas o cheiro era bem forte.

Seguindo pela passarela, um pouco mais a frente, chegamos a outra praia linda, também parte do Parque, mas bem pequena e com águas calmas. Nessa praia as pessoas nadam com os pinguins.

Passarela que dá acesso às praias e de onde se pode observar os pinguins
Praia linda onde as pessoas nadam com os pinguins
Os pinguins estão por todos os lados
As 3 mocinhas acostumadas com o calor das praias alagoanas, curtindo uma praia bem agasalhadas

Essa praia era mais convidativa, mas como estava friozinho, resolvemos seguir viagem e deixar para mergulhar quando esquentasse mais um pouco.

Um dos vários trechos lindos da estrada
O quarteto animado no rolé pela Península do Cabo
  • Cabo da Boa Esperança

Nossa terceira parada foi no Parque Nacional da Table Mountain, onde fica o Cabo da Boa Esperança, local de encontro dos oceanos Índico e Atlântico. A entrada é cobrada (R147) logo na guarita de acesso ao parque. Passamos de carro por ela e seguimos até o Cape Point, onde subimos pelas escadas até o farol, com uma visão panorâmica belíssima, principalmente do Cabo da Boa Esperança. Para quem não encara as escadas tem um furnicular que custa R70, ida e volta.

Guarita de acesso ao Parque
Estrada dentro do Parque Nacional
Placa com a indicação da localização geográfica do Cape Point

Da parte de baixo, parte uma trilha para o Cabo da Boa Esperança que leva 1,5h ida e volta. Como nosso tempo era curto, preferimos tirar fotos do Cape Point mesmo, pois a caminhada até o mirante era mais rápida. Ah! Descobrimos que os verdadeiros donos do pedaço são os babuínos, uns macacos meio diferentes.

Cabo da Boa Esperança visto do alto do Cape Point
Angus e os babuínos com a vista para o Cabo da Boa Esperança
Reproduzindo a cena dos babuínos
A vista é linda!
Estrutura no Cape Point

A nossa parada seguinte foi na Venus Pool, na False Bay, uma piscina natural linda formada pela água das ondas. Esse local é bem reservado e não é frequentado por turistas. É bem legal, pois não tem perigo de tubarão. Mas tem que encarar uma trilhazinha no meio do mato.

Trilha para Venus Pool
Encantadíssima com o visual dessa trilha
Venus Pool

O tempo já estava mais quentinho, não tinha mais perigo de tubarão, então não resisti e entrei nas piscininhas! A água estava gelada, mas gostosa.

Aproveitando o banho nas piscininhas
  • Monkey Valley Resort

Continuando a volta pela península, já fora do parque, paramos para almoçar no restaurante do Monkey Valley Resort, bastante reservado e com uma vista incrível. Provei o Chicken Curry Cape Malay (frango ao curry com arroz) e o Bobotie (prato típico da África do Sul que lembra um escondidinho de carne moída). Tudo delicioso!

Restaurante do Monkey Valley Resort
A vista da nossa mesa no restaurante do Monkey Valley Resort
Chicken Curry Cape Malay
Bobotie
  • Chapman’s Peak Drive

Seguimos para ver o por do sol no Chapman’s Peak Drive. Essa estrada é bastante conhecida na região por ter sido construída nas rochas, o que foi um grande desafio e marco da engenharia. Apesar das nuvens, a paisagem estava linda.

Vista do mirante em Chapman’s Peak Drive
Registro do fim de um dia top com um visual maravilhoso!
Aproveitando para fazer uma brincadeirinha com a panorâmica
Visual lindo no fim de tarde

Foi o fim da nossa volta pela península e por aqui eu encerro a série de relatos sobre a África do Sul! Com certeza foi um dos países que mais me surpreendeu positivamente! Fiquei encantada com as paisagens diversas e deslumbrantes e com a comida! Voltarei com certeza!

Até a próxima!

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