Olá, Pessoal!
Esse é um dos posts “flash back” que mais me deu prazer em escrever! Muito legal relembrar essa viagem que fiz em 2011! Foram duas maravilhosas semanas viajando pelo Peru, conhecendo uma cultura exuberante, além de belíssimas paisagens! Comecei pela capital, Lima, e fui de ônibus até Cusco, passando por Paracas, Ica, Arequipa e Puno. Em Cusco resolvi fazer uma caminhada de 4 dias acampando, subindo e descendo a montanha Salkanthay, chegando em Machu Pichu. Perdão por não começar com um cartão postal, mas não achei o que comprei em Lima, mas, em compensação, tenho belas fotos para ilustrar!
Contarei as minhas aventuras em terras peruanas em 3 postagens: a primeira sobre Lima; a segunda sobre Paracas, Ica, Arequipa e Puno; e a última com Cusco, a caminhada do Salkanthay e Machu Pichu. Foi uma viagem repleta de aventuras, não só pelos passeios, mas também pelo fato de estar viajando sozinha e sem reservas de acomodação e de transporte. Reservei apenas o hostel do primeiro destino, Lima, e os demais eu fui reservando de véspera ou no próprio local. Eu tinha um rascunho de roteiro, mas o definitivo foi se formando durante a própria viagem! É assim que eu gosto de viajar!

Eu voei para o Peru com a Tam (atual Latam), desde Maceió, com conexão em Guarulhos, chegando ao Aeroporto Internacional Jorge Chávez em Lima, onde fui recepcionada pelo motorista de táxi do traslado (45 soles) oferecido pelo Loki Hostel, que foi minha acomodação (a diária custou 36 soles). Esse hostel é muito legal, tem um bar bem animado e faz parte de uma rede que possui unidades espalhadas pelo Peru, Bolívia e Argentina. Eu fiquei no que fica no bairro Miraflores. Os funcionários eram bastante prestativos e me deram muitas dicas legais!
Apesar de muitas pessoas me aconselharem a não ficar em Lima e ir direto para Cusco, não quis deixar de conhecer a capital do país. E foi ótimo! Não me arrependi! A cidade é muito legal e cheia de peculiaridades que me encantaram! Caminhei bastante, usei o transporte público (ônibus das antigas!) e táxi. Tentei aproveitar ao máximo os três dias que tinha na cidade, visitei os principais pontos turísticos, provei comidas e bebidas típicas e fui para uma baladinha!

PASSEIOS TURÍSTICOS
- Bairro de Miraflores – foi onde fiquei hospedada. Dei uma volta pelo bairro, visitando o Parque Kennedy, parque central de Miraflores, incluindo a feirinha da Praça. Também fiz um agradável passeio pela orla, admirando a vista e observando as pessoas fazendo paragliding próximo ao Farol (Faro La Marina).




- Parque do Amor – também fica em Miraflores, e os mosaicos do muro ondulado fazem lembrar o Parc Güell de Gaudí (Barcelona). Tem uma maravilhosa vista para o mar e ao centro dele fica a escultura “O Beijo” de Victor Delfín que inspira os visitantes a namorar.
Parque do Amor – Lima - Parque de La Reserva – conhecido como Parque das Águas, por causa das suas maravilhosas fontes, cada uma com um tema e com uma coreografia diferente. Em determinados horários tem o ballet das águas na Fonte da Fantasia, que é um show (Circuito Mágico das Águas) com imagens projetadas na água, com música e coreografia, durando cerca de 20 minutos. É muito lindo! Vá pela noite, pois as luzes dão um charme extra às fontes! Na época, o parque só abria de quarta a domingo.




- Huaca Pucllana – fica em Miraflores e é um museu a céu aberto mantido pelo Governo. A entrada me custou 10 soles. Na verdade, é um sítio histórico pré-inca onde eram feitas reuniões da nobreza, sacrifícios de mulheres e outras oferendas para o Deus Oceano. O lugar é muito legal e está sendo restaurado desde 1981, faltando ainda mais uns 30 anos para concluí-la. Um guia (4 soles a mais) percorre com você e um grupo toda a Huaca, explicando cada parte. Além de conhecer um pouco da cultura Inca e de como eles faziam suas construções, aprendemos sobre o cotidiano deles, os rituais, os alimentos que consumiam, os animais da época, entre outras informações sobre essa maravilhosa civilização.





- Shopping Larcomar – fica na orla de Miraflores e, além de lojas, praça de alimentação e bares, tem uma exuberante vista para o mar.

- Centro Histórico – fica um pouco afastado de Miraflores. Fui de ônibus, encarando o trânsito caótico da cidade. Desci na lindíssima Plaza de Armas (praça principal de Lima), onde fica a Catedral de Lima, o Palácio do Governo do Peru, Prefeitura (Palácio Municipal de Lima) e o Palácio Arquiepiscopal de Lima. Ao meio dia sempre tem a troca da guarda, mas não cheguei a tempo. Não é recomendado andar pelo Centro à noite, por questões de segurança;






- Rua Jiron De La Union – rua de pedestres, que liga a Plaza San Martin à Plaza de Armas, com lojas dos dois lados, como um calçadão de comércio. Passei ainda pelo Parque de Exposições e pelo Palácio da Justiça. Foi bem melhor ir caminhando, pois o trânsito estava caótico.
- Mercado Inca de Artesanato – um dos pontos turísticos tradicionais da cidade, mas, infelizmente, já estava fechado;
COMES E BEBES
- Restaurante Rincón del Bigote – segui a sugestão da recepcionista do hostel que indicou esse restaurante que fica em frente ao hostel, onde eu comi um delicioso e típico ceviche de peixe (vem com um milho com gosto de pipoca, chamado cancha) acompanhado de uma cerveja Cusqueña bem gelada.

- Comidas típicas – fui caminhando pelo Centro Histórico até chegar à Alameda de Chabuca Grande, com várias barraquinhas padronizadas vendendo comidinhas locais. Provei o anticucho, uma porção com três churrasquinhos de carne de Alparca (semelhante a uma LLama), que vem acompanhado de batata cozida. Tentei provar a Chicha Murada, uma bebida não alcoólica à base de milho roxo, mas não tive coragem, antes eu já havia comido uma empanada de carne pelas ruelas.


- Bembos – uma rede peruana de lanchonetes, uma espécie de Mac Donalds local. Comi na que fica perto do Parque Kennedy.
- Bartini – uma balada no shopping Larcomar. Ao pesquisar na Internet, não vi informações recentes sobre essa balada, por isso, acredito que fechou.

Ainda bem que contrariei as recomendações e resolvi ficar em Lima! Recomendo a todos! Fui de táxi (20 soles) até a rodoviária para pegar o ônibus para Paracas, dando início ao meu tour pelas cidades ao Sul do Peru, que será descrito nos posts seguintes.