Olá, pessoal!
Minha última parada na Colômbia em novembro de 2014 foi na Ilha de San Andrés, que faz parte do arquipélago composto por ela e mais duas outras ilhas, Providencia e Santa Catalina, no mar do Caribe e que está sob o domínio da Colômbia desde 1803. Foram apenas três dias, com direito a chuvas e a uma gripe chata.
Minha mãe e eu voamos para San Andrés com a Copa Airlines, saindo de Cartagena. O voo foi direto e durou apenas 1h30min. Ainda em Cartagena, na fila do check in, fomos informadas que teríamos que pagar uma taxa de turista para entrar em San Andres: 47.700 pesos (R$80,00) por pessoa. Os turistas na fila estavam surpresos, pois não foram avisados em nenhum momento sobre a taxa, que é para obter a “tarjeta de turismo”, a qual tem que ser apresentada na entrada e na saída da ilha (portanto, guardem bem a sua!). O táxi desde o Aeroporto Internacional Gustavo Rojas Pinila até o apartamento que alugamos, no centro comercial da ilha, bem perto do aeroporto, custou 12.000 pesos (R$20,00).
Reservamos nossa acomodação no booking.com, foi um dos Apartamentos Turísticos In Di Town, um estúdio bem amplo com uma suíte e uma cozinha. Apesar da rua não ser turística e de a vizinhança não passar tanta segurança (mas não tivemos nenhum problema), fica bem perto do calçadão e das principais lojas da ilha. Fizemos quase tudo a pé. A diária custou 150.000 pesos (o equivalente a R$250,00). Na chegada, fomos recebidas por uma das funcionárias do proprietário, que também possui algumas lojas na cidade. Logo depois, ele chegou e nos apresentou o apartamento e deu uma volta conosco pelo centro, mostrando as lojas e os principais pontos turísticos. Achei muito legal da parte dele!
O tempo não estava o dos melhores, com muito vento e pancadas de chuva, e eu acabei adoecendo, portanto não aproveitamos como deveríamos. Caminhamos pelo calçadão para conhecer a praia urbana, que estava movimentada, mas não era a mais bela praia do mar do Caribe.

Próximo ao calçadão, fica o centro comercial da ilha, cheio de lojinhas com produtos importados, na maioria das vezes, com preços menores que os dos free shops. Isso porque a ilha é isenta de impostos. As avenidas onde estão concentradas as principais lojas são: Colômbia, Providência, Las Américas e Colón. A diversidade de produtos é grande: roupas, calçados, relógio, eletrônicos, perfumaria, dentre outros.
Decidimos não fazer passeios para as ilhas, pois, além de serem absurdamente caros ( de Cayo Bolívar, o mais famoso, custava 180.000 pesos= 300 reais por pessoa!), o tempo estava bem louco, com uma ventania absurda e, confesso que ficamos traumatizadas com o passeio das Ilhas Rosário em Cartagena.
Aproveitamos para conhecer a ilha e, para isso, optamos por fazer a volta da ilha com a Chiva, um ônibus aberto todo colorido e bem charmoso. Contratamos o passeio de “Chiva La Rumbera” na agência do Hotel Sea Flower (Parque Barracuda) que cobrou 25.000 pesos (R$40,00) por pessoa. O passeio dura cerca de 2,5h, percorrendo toda a ilha que tem 27km de comprimento por 4km de largura.

A Chiva fez 4 paradas, a primeira foi na Casa Museo Isleña, uma casa típica antiga da ilha, construída em madeira, com cozinha e banheiro (latrina) nos fundos, no passeio, a guia explica o porquê da divisão dos ambientes e os costumes da época, no final a guia organiza uma aulinha de dança. A entrada custa 8000 pesos (R$13,00).

A segunda parada foi no Morgan’s Cave, um povoado pequeno e antigo, onde eles mostram como viviam. Apesar de a entrada ser baratinha 10.000 pesos (R$17,00), optamos por não entrar e ficamos na Chiva conversando com um grupo de colombianos.
A parada seguinte, na minha opinião, é imperdível: La piscinita na West View. A entrada custou 4.000 pesos (R$7,00) e valeu cada centavo! Lá você pode mergulhar com os peixes numa água azulzinha e deliciosa. Se quiser, ainda pode alugar, por 90.000 pesos (R$150,00), o equipamento de mergulho do Aquanauta (parece aqueles capacetes de astronauta) para “caminhar” no fundo do mar. Mas só o mergulho incluso na entrada já é muito legal. A parada só dura 30 minutos, mas se você for rápido ainda pode almoçar lá, onde têm vários pratos típicos.



A ultima parada, que é gratuita, é no Hoyo Soplador, uma abertura nas pedras por onde sai a água do mar que entra por debaixo dela quando a onda bate. As pessoas ficam junto do buraco para tirar foto com a água que sai, sendo que, as vezes, sai muita água e molha todo mundo. Muito interessante e divertido!

O passeio continua, passando pela praia de San Luis e por outros pontos da ilha, o guia (motorista) vai explicando os pontos, mas sem mais paradas.
Gostei muito do passeio, mas, uma opção que seria mais legal, principalmente para os que ficam em San Andrés por mais tempo, é alugar uma scooter para dar a volta na ilha, assim, podendo aproveitar melhor as melhores paradas.
Após o passeio, fomos almoçar em um restaurante típico (Miss Celia) no centro, muito gostoso, agradável e com a comida a um preço justo. Pedimos um Típico Montañero, prato com feijão, arroz, ovo, lingüiça, bife, patacon, acompanhado de limonada.
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