Oi, pessoal! Após uma viagem super rápida, cerca de uma hora de ônibus, cheguei ao Terminal de Ônibus Internacional de Viena(1), porém o ônibus parou do lado de fora da rodoviária. Estava de volta a Viena, após 10 anos! Peguei o metrô para a estação de trem Westbanhoff (2), pois o Do Step Inn(3) (€14 a diária) fica ao lado dela. Como só passaria um dia em Viena, preferi me hospedar perto da estação, mas o deslocamento para o centro era bem tranquilo, tanto é que fiz tudo a pé. O hostel é bem arrumado e tranquilo, recebe muitas famílias e pessoas que estão de passagem rápida como eu.
Pela primeira vez na viagem pude vivenciar o drama dos refugiados. São muitos espalhados pela estação e os austríacos, aparentemente, estão fazendo o possível para ajudá-los. São vários voluntários ajudando, principalmente na comunicação e para cuidar das crianças. Vi que o Governo austríaco está oferecendo trem de graça até Salzburgo, cidade que fica mais próxima da divisa com a Alemanha. Apesar disso, o país também resolveu fechar as fronteiras, como outros países europeus.
Deixei a mala no Hostel e fui bater perna. Quis fazer um free walking tour, mas, não sei porque, não tem isso em Viena. O que tem são tours pagos pela cidade, que podem ser contratados, por exemplo, perto do prédio da Ópera e custam cerca de €10. Fiz então o roteiro que a recepcionista do Hostel marcou no meu mapa. Mas comecei pelas compras na rua Mariahilfer(4), onde ficam algumas lojas como a Forever 21, Pimkie e outras!
Comprinhas encerradas, comecei o meu passeio que, no começo teve o seguinte roteiro: praça entre os museus de História da Arte(5) e de Historia Natural(6); Parlamento (7); prédio da Prefeitura(8), que é lindo, mas estava tendo algum mega evento na frente que não permitia chegar perto; Igreja Votive(9), maravilhosa igreja gótica, mas que estava em reforma; e parque Sigmund Freud(10), onde a galera estava relaxando nas espreguiçadeiras.
Fui então almoçar onde a recepcionista do Hostel indicou: Centimeter(11), tipo um pub-restaurante, com um cardápio variado, mas com muita carne. Ideal para grupos grandes, pois eles têm uns pratos “GG” que ficam bem barato para dividir. Até a porção individual é grande. Comi um schnitzel de frango com batata frita(€8,9). O lugar é bem interessante. Recomendo!
Após o almoço, entrei no Museums Quartier(12), um complexo de museus com um pátio central com bares, cafés e poltronas para a galera relaxar. Adorei a vibe!
De lá, cruzei a praça dos dois museus novamente e fui para o Palácio Imperial Hofburg (13), que hoje abriga uma série de museus. É possível passear por entre os prédios sem pagar, mas a entrada para as exposições é paga. Em um dos museus, o Albertina(14), estava tendo uma exposição de Picasso, mas eu não tinha tempo para entrar em museus.
Segui para o prédio da Ópera(15) e depois para a Catedral de Santo Estevão(16), no caminho tinha mais uma rua de lojas e, inclusive, um luxuoso Shopping Center em frente à Catedral.
Fui até as margens do Donaukanal observar a vista e, em um determinado ponto, é possível, inclusive, ver de longe a roda gigante deles no Parque de Diversões Prater(18). Voltei para tentar ir ao Parque Belvedere(19), passando no caminho pelo Stadtpark(20), que tem a escultura de Johann Strauss. Não consegui entrar no Belvedere, pois todas as entradas por onde passei estavam interditadas.
Ao caminhar por Viena, além das maravilhosas construções, o que me chamou muita atenção foi a grande quantidade de ciclovias e de ciclistas! Todas as cidades deveriam copiar esse exemplo! Também achei super fofos os bonequinhos dos semáforos espalhados pelas cidades, os quais variavam de acordo com a região, mas o que eu achei mais fofo foi o que tinha os bonequinhos de um casal apaixonado!
O tour foi maravilhoso, mas super cansativo! Caminhei muitooo!! Já estava com as pernas bambas! Foi ótimo rever algumas atrações e conhecer outras novas. Voltei para o Hostel e ainda arrumei forças para ir ao ponto de encontro do pub crawl, em um pub para turistas com uns shots loucos, perto da Westbanhoff, mas não curti a galera e voltei para o Hostel para descansar.
Na manhã seguinte, peguei o trem (Westbahn – €24,90) para Salzburgo. Essa empresa só faz o trecho WestBanhoff – Salzburgo e a passagem custa a metade do valor cobrado pela companhia austríaca de trem, além do que não precisa comprar antecipado, já que eles permitem o pagamento dentro do trem a um cobrador. Além disso, tem trem de hora em hora e os vagões são tão bons quanto os dos outros.
Minha passagem por Viena foi rápida, mas bem legal!
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