Oi, pessoal!
Viagem chegando ao fim! Mas ainda não acabou! Tem um pouquinho ainda!
Nesta minha segunda vez na Áustria, não me contentei em ficar apenas em Viena, fiquei curiosa em conhecer outra cidade. Pesquisei na internet e pedi sugestões e foi unânime: Salzburgo, terra natal do grande músico Wolfgang Amadeus Mozart. O que foi decisivo ainda na minha escolha foi o fato de ficar no caminho para Munique, meu destino final.

Após tomar a decisão, fui procurar passagem e hospedagem e fiquei espantada com os preços, afinal estava mal acostumada com os preços baixos que consegui nas cidades por onde passei anteriormente! Inicialmente, tentei passagem de ônibus, mas não havia nenhuma opção. A única saída foi o trem mesmo. Como expliquei no post anterior, sobre Viena, a minha sorte foi que encontrei na internet uma alternativa para os exorbitantes preços das passagens de trem da companhia austríaca de trem, que foi a empresa Westbahn, que faz o trajeto Viena-Salzburgo pela metade do preço. A busca por acomodação também não foi fácil, pois quase todos estavam lotados e os que possuíam localização mais central estavam com preços altíssimos. Acabei fazendo uma reserva no Hotel Kolpinghauss(1) (€21 a diária) que, originalmente, é uma acomodação de estudantes e fica a 15 minutos caminhando da estação de trem ou 5 minutos de ônibus (duas paradas apenas). O dormitório (para 4 pessoas) é muito bom, com mobílias novas, o banheiro (compartilhado) é bem amplo e super limpo. A desvantagem que achei é o fato de ser um pouco isolado, com poucas opções de serviço ao redor.
Foram 2:50 de uma viagem bem confortável e cheguei por volta do meio dia. Chegando à estação de trem de Salzburgo(2), deixei as malas no armário da estação (€4,5 o dia), pois o check in do hotel só estava autorizado depois das 15:00 e ficava na direção contrária do centro histórico. Peguei o mapa e as dicas no balcão de informações turísticas da estação. Tava uma loucura lá, pois os refugiados não paravam de chegar para tentar entrar na Alemanha e as fronteiras estavam fechadas. O exército montou uma estrutura imensa para dar assistência aos refugiados e, aparentemente, estava tudo sob controle. O problema era que os trens para Munich e para outras cidades alemãs foram cancelados.

Comecei o meu tour seguindo as dicas que me deram na estação. Fiz uma caminhada de cerca de 15 minutos até o centro histórico, patrimônio mundial da UNESCO. No caminho, passei por alguns pontos turísticos ainda na “Cidade Nova”: os Jardins de Mirabell(3), que fica junto ao Palácio Mirabell(4), que sobreviveu, apesar de danificado, ao incêndio que atingiu a cidade no início do século XIX, e que hoje abriga os escritórios do prefeito de Salzburgo e do conselho municipal; e a casa onde Mozart morou(5) e onde hoje é um museu sobre o compositor (entrada €10), mas resolvi não entrar e continuei a andança.



Atravessei a ponte sobre o rio Salzach(6), chegando ao Centro Histórico, e fui passear na rua principal, Getridegasse(7), cheia de lojas. Nela também tem a casa onde Mozart nasceu(8), onde hoje tem um supermercado no térreo e um museu em cima.




A rua está em obras, portanto estava um caos caminhar por lá. Passei em frente à sede da prefeitura(9). Mas ele está tão esmagado pelos outros prédios que ficou ruim de tirar foto.

Cheguei às praças principais : Mozarplatz(10), Residentzplatz(11) e Domplatz(12). Elas estavam cheia de barraquinhas de souvenirs, comes e bebes, pois no dia seguinte começaria um festival local. Entrei na Igreja Domo(13), a Catedral, que é muito linda! A entrada é gratuita, mas quem quiser contribuir, tem uma mulher que fica na saída pedindo contribuição.



Resolvi subir logo para o Fortaleza HohenSalzburgo(14). Subi a pé, pois achava que tinha algum mirante no caminho, mas não tinha. Ainda bem que a subida não é muito longa! Para conseguir ter alguma vista da cidade, tem que pagar e entrar no forte (€8). Pode subir de furnicular (um bondinho) também, pagando €3,3 a mais. Lá dentro tem um tour guiado, incluso no valor da entrada, que passa pelos aposentos reais, uma sala que conta um pouco da história do forte e tem a subida na torre de onde é possível tirar fotos maravilhosas, inclusive panorâmicas. Depois tem uma parte com outras exposições e uma salinha com uns fantoches. Desci de furnicular (incluso no ingresso).




Fui para a Igreja da Abadia de São Pedro, St. Peter’s Dom (15), passando pelo seu cemitério(16) . Até o cemitério é lindo! Bem diferente dos que estamos acostumados.


Minha ultima parada foi na Kollegienkirche(17), igreja com o interior é todo branco. Na frente dela estava tendo uma feirinha de comidas.



Voltei para a estação, peguei minhas malas e fui de ônibus (€2 a passagem) para o Hotel. Como não tem nenhuma opção de comida no hotel e nem uma cozinha, tive que sair para comer, apesar de estar muito cansada. Fui ao único restaurante ue tinha nas redondezas, o qual era meio caro. Logo após comer uma sopinha para esquentar, voltei para o hotel.
Na manhã seguinte, peguei o ônibus para a estação de trem, pois a parada de ônibus da Flixbus fica lá perto. Eu não prestei atenção, pois, se, no dia anterior, eu tivesse comprado a passagem de ônibus válida por 24hs, não precisaria comprar outra na manhã seguinte e economizaria um pouco, mas é assim que aprendemos.
Achei uma delícia a cidade! Muito linda!
Até a próxima!
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