Olá, pessoal!
Neste terceiro post sobre a minha viagem ao Peru em setembro de 2011, vou falar de Arequipa, conhecida como “Cidade Branca”, por suas construções em pedra vulcânica branca, com suas exuberantes paisagens, principalmente no Colca Canyon.
Após o city tour por Ica e por Huacachina, peguei o ônibus noturno para Arequipa. Foram 12 horas de viagem, mas bem tranquila, pois o ônibus era tão confortável que dormi bastante.
Arequipa é uma linda cidade localizada no sul do Peru, com 2300m de altitude, rodeada por montanhas, dentre as quais a mais conhecida é a Misti, com 5825m de altitude. Ela é um Patrimônio Mundial da Humanidade e as suas construções em pedra vulcânica branca garantem à cidade uma beleza bem particular.
Fiquei hospedada no The Point Hostel Arequipa (bom para quem quer farra), indicação da agência de turismo da rodoviária, já que cheguei sem nenhuma acomodação reservada. Ganhei uma diária, pois eles tinham acabado de se mudar e estava meio bagunçado. O lugar é enorme e bem legal, como no anúncio, porém o café da manhã era bem pouco.
A Praça de Armas de Arequipa é muito linda! Aproveitei para tomar um café da manhã americano em um restaurante com vista para ela.


A construção que mais me chamou a atenção foi a exuberante Basílica Catedral de Arequipa, construída em pedra vulcânica. Ela sofreu com diversos terremotos, mas os serviços de reparações conseguiram manter e até incrementar sua beleza. Eles cobram 20 soles para a entrada.


Ao lado da Catedral tem uma rua de pedestres cheia de lojinhas, cafés e bares, é a Pasaje de la Catedral. Bem legal dar uma volta por ela!
Bem próximo dali tem o Monastério Santa Catalina. Construído no século XVI, parece uma cidadezinha, com ruas com nomes de cidades espanholas, e com uma arquitetura bem legal, além de uma deslumbrante vista a partir de seu mirante! Vale a pena a visita para conhecer como era a rotina das freiras que ali viviam. Ela pode ser feita com ou sem guia.




Ainda na Praça de Armas tem uma igreja charmosíssima, a Igreja da Companhia de Jesus, toda em pedra sillar (vulcânica) e o interior é barroco.


Não pode esquecer de provar os pratos típicos “Arequipeños”! Escolhi um restaurante bem simples perto da Igreja Companhia de Jesus para provar um desses. Comi carne assada (rés) com batata gratinada, salada e um molho picante (ají). Bem gostosa!

Arequipa é o ponto de partida de diversos passeios. Escolhi fazer o do Colca Canyon de um dia. São diversas agências vendendo os pacotes, os próprios hotéis e hostels vendem os passeios. A van me pegou no hostel às 3:40. Chegamos às 7:00 em Chivay, onde serviram um maravilhoso buffet de café da manhã no restaurante Quenas Gourmet.

A parada seguinte foi em Cruz del Condor, um mirante para observar os condores.



Uma parte do nosso grupo ficou no caminho, pois eles optaram pela caminhada de um dia pelos Cannyons que termina em Cabanaconde. Como optei pelo passeio só de van (estava me poupando para a caminhada do Salkanthay), segui com o grupo até Cabanaconde para recolher os que haviam iniciado a caminhada no dia anterior.

Paramos em um mirante com lojinhas de artesanato, onde aproveitei para provar a “Tuna”, uma fruta doce do cacto.


A parada seguinte foi em Maca, um povoado com vários artesanatos, uma igreja bem bonita, uma mulher posando com uma llama e uma águia, e outra vendendo a Colca sour (uma bebida parecida com o pisco sour, sendo que, ao invés do limão, eles colocam o “Sancallo”, uma fruta também do cactos, sendo que mais azeda). Provei e não gostei, pois o gosto era muito forte.





De lá fomos para Hotspring, um lugar com uma piscina quente, mas, como estava calor, ninguém quis descer. Seguimos então para o restaurante Quenas Gourmet para o buffet do almoço. Foi um banquete e por apenas 20 soles.



Já no caminho de volta, paramos no ponto mais alto do Colca Canyon (4910m de altitude), de onde é possível ver a Cordilheira de vulcões: Misti (5.825 metros), o Chachani (6.075 metros), o Ampato (6.288 metros), Sabancaya (5.976 metros) e Hualca Hualca (6.025 metros). Não consegui ficar muito tempo, por causa da dor de cabeça e da tontura da altitude.


Depois paramos na Reserva Nacional de Salinas e Aguada Blanca para ver as llamas e alparcas.

Fechei minha última noite em Arequipa com uma balada tipicamente peruana! No bar do hostel (bem animado, por sinal) conheci uma menina e um rapaz (primos) de Lima, e fui com eles para uma balada chamada Casona Forum que toca músicas locais, incluindo Salsa e Pachanga. O ingresso custou 17 soles, o que incluía outros pubs do mesmo prédio.


Em breve, mais um pouco das minhas aventuras peruanas!
Até a próxima!
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