Olá, pessoal,
Aproveitei a Semana Santa para dar um pulinho em São Paulo! A ideia era passar o feriado capital, mas recebi um convite irrecusável: ir para Juqueí (ou Juquehy), litoral norte de São Paulo. Não consigo dizer não para convites que envolvem praias, principalmente as que me são desconhecidas!
Peguei o voo da tarde da Avianca, saindo de Maceió e chegando a Guarulhos, onde peguei o Uber para a casa da minha amiga (região Sul de São Paulo). Para pegar esse transporte é preciso subir para o terminal de embarque, após sair do desembarque, já que lá que estão as placas de parada dos carros da Uber. Sai mais barato que o táxi comum, mas existem outras alternativas mais econômicas: Airport Bus Service(R$50 ou R$75 se comprar ida e volta); ônibus gratuito da Latam ou da Gol para Congonhas (a Avianca e a Azul não oferecem esse serviço) + táxi/Uber; ônibus para a estação de Tatuapé (pega do lado de fora do desembarque) + metrô, cujo valor total sai por R$10,25. Optei pelo Uber pela pressa, pois queria curtir o restinho da noite em São Paulo antes de cair para a praia! Mas, na volta, usei a opção de metrô + ônibus saindo do metrô Tatuapé.
Como falei em um post anterior, já fiz “algumas várias” visitas a São Paulo e conheci algumas baladinhas legais, mas queria ir a algum bar novo. Recebi boas recomendações do Trabuca Bar, na Vila Olímpia, por isso resolvi conferir. Logo que cheguei, vi que era bem badalado, pois a fila estava grande! A entrada para mulher custava R$45 ou R$90 com consumação. Já a masculina era R$70 ou R$150 com consumação. O lugar é lindo e estava bem cheio. Nesse dia estava tocando um dj acompanhado pelo Amon Lima, violinista da Família Lima! Foi um arraso! Ele mais cedo funciona como um bar com mesinhas e comidinhas e, ao final da noite, vira balada! O cardápio é “meio salgado”, a long neck de cerveja mais barata custa R$15.

O plano era pegar a estrada para a praia no dia seguinte ainda na madrugada, para evitar o trânsito do feriadão, mas não conseguimos acordar e só saímos às 7:30, resultado: 5 horas para percorrer uma distância de 160km até Juqueí. Ao menos, posso falar que já enfrentei o famoso trânsito de São Paulo (não quero outra experiência dessa não), hahaha!
Juqueí fica perto da famosa e badalada praia de Maresias, no litoral Norte do estado de São Paulo. Ela é um charme! Tem uma ótima infraestrutura, as ruas são bem arrumadinhas, têm mini-shoppings, bons restaurantes e ótimas opções de hospedagem, incluindo pousadas e hotéis em frente à praia com os pés na areia! É um balneário bem familiar e, como consequência de sua infraestrutura, é um local caro, principalmente para alimentação. Não tenho como falar sobre os preços da acomodação, pois fiquei na casa que meus amigos alugam.
Encontramos uma opção gostosa (inclusive com opções vegetarianas) e econômica para o almoço em um restaurante self-service no posto de gasolina da entrada da cidade (junto à “guarita”).

Uma alternativa para lanches é a pracinha de food truck com algumas opções de sanduíches, hamburguer e temakis, por exemplo. Um pouco mais caro que o normal, mas mais em conta que as comidas dos restaurantes.

Em minha última noite, dei um rolé pela ruazinha das lojas e dos restaurantes e me encantei pela fachada do Restaurante Gulero e entrei para jantar. Não me arrependi mesmo! Além de ser um lugar lindo e super charmoso, tem ótimas opções no cardápio, que, apesar de caro, era mais em conta que os outros que vi no entorno. Comi um risoto de abóbora e saiu por R$50,00 com a taxa de serviço.



No centrinho tem o Juquehy Shopping, que é uma graça, porém com preços salgadinhos. Tem lojas de decoração, roupas, calçados e acessórios, além de espaços para alimentação.


No início da noite, eles montavam uma feirinha de artesanatos e bijuterias na rua dos restaurantes e lojas.

Juqueí é uma graça e bem legal, mas lógico que seu atrativo principal é a praia! E, mesmo sendo de Maceió, terra de praias lindas, fiquei encantada pelo litoral de Juqueí! A praia tem quase 4km de extensão com águas claras, mornas (pelo menos nesse feriado, mas meus amigos disseram que, normalmente, ela é mais fria) e com ondas (não muito grandes).

O acesso se dá através de entradas em meio às maravilhosas casas e pousadas da beira mar. São 22 e todas sinalizadas com um pórtico.

A parte do começo, perto do rio Juqueí, é mais cheia de gente, principalmente famílias com crianças, acredito que pela facilidade de acesso, já que fica perto do centrinho, além de ter menos ondas. É onde ficam os equipamentos de lazer para aluguel, como pranchas de SUP, por exemplo.


Aproveitei para dar uma remadinha de leve e pegar umas marolas. Para quem nunca praticou stand up paddle lá não é o melhor lugar por causa dessas ondulações, mas depois que passa essa parte, o mar fica ótimo para remar! E na saída ainda dá para fingir ser surfista pegando uma marolinha! hahah

Eu achei legal o suporte dos guarda vidas que ficam o tempo todo orientando o pessoal para não se afastar muito da praia e evitar a parte perigosa. É apito toda hora! Tinha ainda um trecho com um cercado proibindo o acesso, mas as pessoas não respeitam muito.

Já o final, mais perto da entrada 22, é menos movimentado, mais procurado pelos surfistas, principalmente pelas ondas que, normalmente, são maiores.

Diferente das praias de Maceió, repleta de ambulantes que passam o tempo todo oferecendo seus produtos, em Juqueí existem carrinhos padronizados que vendem lanches e bebidas. Eles recolhem o lixo ao final do dia e a praia fica limpinha!

Não fotografei, mas também vendem roupas de praia e brinquedos em verdadeiros shoppings ambulantes, é um carrinho com diversos produtos pendurados e que é puxado pelo vendedor pela areia. Deve ser um peso absurdo! Achei uma gracinha ainda uma lojinha de artesanato que fica em frente à praia. Super charmosinha!

A noite em Juqueí não é muito badalada, por isso fomos até Barra do Una, que fica a 15 minutos de distância. O local escolhido foi o Balneário Praia da Barra do Una, um lugarzinho super charmoso às margens do rio Una.

Tocou uma banda do Rio de Janeiro que eu adoro: Samba de Santa Clara. Foi muito divertido! Mas é um lugar bem caro, tanto a entrada (paguei R$90), quanto os produtos do bar: R$9 a água, R$16 a long neck da cerveja, R$12 o refrigerante, R$48 a dose de Gin… Sugiro já ir bem abastecido! hahaha

Curti bastante os dois dias na praia! E o melhor é que, antes de voltar para Maceió, ainda deu para curtir a capital paulista!
Aos domingos, o intenso movimento de veículos da Avenida Paulista dá lugar às bicicletas, aos patins, aos corredores e às pessoas que vão passear, não só os paulistanos, mas muitos turistas.

Tem ainda a Ciclofaixa de Lazer Bradesco Seguros, um programa super organizado que permite que as pessoas, aos domingos das 7h às 16h, peguem bicicletas emprestadas gratuitamente e circulem por diversas áreas da cidade, as quais ficam isoladas e sinalizadas, com direito a uma pessoa com bandeirinha nos cruzamentos fazendo o “siga e pare”! Alguns mecânicos ficam circulando para salvar aqueles que tiveram algum problema com as magrelas. A ciclofaixa também é muito usada pelas pessoas com bikes próprias, além de corredores, patinadores e esqueitistas!

Curti o dia batendo perna por lá, carregando minha malinha. Passei pelas feirinhas, parei para prestigiar os artistas de rua e encontrei meus amigos para almoçar e tomar um chopp em um boteco (Prainha Paulista).




Apesar de ser domingo e feriado, todas as lojas estavam abertas. Finalizei o dia fazendo umas comprinhas no Top Center Shopping, relembrando os bons tempos de Liverpool com minha amiga Carina!

Bom, como viram, consegui aproveitar bastante o meu feriado da Semana Santa! Até a próxima pessoal!
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