Passeando pela maior ilha de Hong Kong: Lantau

Vista de Lantau

Olá, pessoal!

Como expliquei no post anterior, Hong Kong é dividida em partes: Kowloon, Ilha de Hong Kong, Novos Territórios e Lantau. Reservei esse post aqui para falar dessa última, Lantau, a maior ilha de Hong Kong (fica no delta do Rio das Pérolas) e que originalmente foi habitada por pescadores. Recentemente vem apresentando um forte desenvolvimento, recebendo grandes empreendimentos, como o Aeroporto Internacional de Hong Kong e a Disneylândia que incorporou algumas especificidades da cultura chinesa, como o feng shui.

Reservei um dos quatro dias que estive em Hong Kong para explorar essa região. Parece pouco, mas deu para aproveitar bastante!

Comecei visitando o Buda Gigante (Tian Tan Buddha), uma das principais atrações turísticas desse território independente da China. Pegamos o metrô até a estação Tung Chung, bem pertinho do ponto de partida do Teleférico Ngong Ping 360º, que tem uma vista incrível e, após 25 minutos, nos deixa bem pertinho da escadaria para o Buda.

São dois tipos de cabines: a Standard (comum) e a Crystal (com o piso de vidro). Fui na comum, cujo valor da viagem de ida e volta era HKD210 por pessoa, sendo HKD140 para idosos e HKD100 para crianças. O valor da Crystal fica HKD80 mais caro. É bom olhar no site antes, pois às vezes eles colocam umas promoções.

Ponto de partida do teleférico Ngong Ping 360º
Teleférico com piso de vidro ( Cabine Cristal)

Acho que o passeio é imperdível, pois são 50 minutos (25 minutos por trecho) admirando vistas belíssimas. Não sentimos nem o tempo passar e ficamos sem saber para onde olhar de tanta coisa bonita ao redor.

Vista durante o percurso do Ngong Ping 360º

Uma das imagens que me chamou a atenção foi a da famosa ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, que, após ser inaugurada (previsão para 2018 ainda), ligará as duas margens do Delta do Rio das Pérolas, em um percurso de 55 quilômetros, sendo a maior ponte marítima do mundo. O mais incrível é que uma parte da ponte é submersa, dentro de um túnel! É uma maravilha da engenharia!

Vista do teleférico: Ponte de Integração entre Hong Kong e Macau com túnel submarino

Também fiquei impressionada com o percurso que os mais dispostos têm que percorrer para chegar ao Grande Buda. É uma trilha em meio à mata com muita subida! Achei muito legal que eles fizeram um caminho de madeira que, além de facilitar a caminhada, serve de orientação para os aventureiros. Quem sabe na próxima eu não encare essa subida?!

Trilha para os mais dispostos que dispensam o teleférico

Todo o sacrifício dessa longa subida é recompensado pela visita incrível, não só da paisagem, como também da imagem do Buda Gigante. O bom é que do teleférico temos esse mesmo privilégio!

Grande Buda visto do teleférico

O ponto de descida do teleférico fica na Vila Ngong  Ping, onde têm algumas opções para comer, umas lojinhas, uns cafés e umas opções de lazer, mas fomos direto para o Grande Buda.

Vila Ngong  Ping
Tambor da Fortuna e da Saúde bem perto da descida do teleférico

Encaramos os 268 degraus até o escultura de bronze de 34m de altura que fica próxima ao Monastério Po Lin, representando a harmonia entre homem e natureza.

Pegando fôlego para subir os 268 degraus
Já no topo com o Buda de bronze com 34m de altura
Estátuas budistas com oferendas para o Grande Buda
Vista do alto da escadaria com o Monastério Po Lin ao fundo

Após ficarmos bem pertinho da imensa escultura do Buda, descemos em direção ao monastério, passando pelo belíssimo portal todo esculpido em pedra, o San Men – Mountain Gate, e pela praça repleta de bandeiras chinesas.

9- Portal com o Grande Buda ao fundo
Portal (San Men – Mountain Gate) do Monastério de Po Lin com o Grande Buda ao fundo
26- Praça das bandeiras monasterio-01
Praça com bandeiras chinesas e o Grande Buda ao fundo

No caminho, vimos várias pessoas acendendo incensos (podem ser comprados nas barracas de lembrancinhas) e fazendo preces. Além disso, fiquei surpreendida ao me deparar com um boi andando calmamente em meio aos turistas.

27- boi monasterio-01
Boi caminhando em meio aos turistas

O complexo do Monastério de Po Lin é composto por várias edificações, sendo as principais: o Hall do Skanda Bodhisattva (a entrada principal), com imagens de Budas cheio de oferendas; o Hall do Santuário Principal do Monastério (concluído em 1970); e o Hall dos 10 mil Budas (concluído em 2014). Fiquei encantada pelas cores vibrantes que decoram o monastério e pelas variadas imagens de Buda. Fiquei me lembrando da viagem que fiz à Tailândia no final de 2017, meu primeiro contato com o Budismo.

23-Entrada Monasterio-01
Hall of Skanda Bodhisattva (a entrada principal)
24- Buda e oferendas monasterio-02
Buda com oferendas
Entrada para o Hall principal do santuário do Monastério Po Lin
Altar do hall do templo principal do Monastério Po Lin
Hall dos 10 mil Budas ao fundo
Interior do Hall dos 10 mil Budas

Recomendo aproveitar para comprar as lembrancinhas nas barracas ao redor do monastério, pois foi o lugar que encontrei os melhores preços.

Concluído o passeio, retornamos no teleférico e aproveitamos para almoçar perto do metrô. Pensamos em comer no Outlet, mas não tinha muita opção de restaurantes. Nos indicaram o restaurante Super Super e foi onde comemos.

 

Restaurante Super Super

É bem arrumadinho, em estilo fast food, mas com comida local. Fazemos o pedido e pagamos na entrada, recebemos a senha e ficamos aguardando para pegá-la. Eu quis desbravar a culinária local e escolhi noodles (macarrão) com bolinhos e bolinhas de choco (cuttlefish) e consumê de peixe de entrada. Confesso que não gostei! Minha mãe foi sábia em não arriscar, optou por arroz com carne.

32-Noodle com bolo e bolinhos de choco-01
Noodles com bolinhos e bolinhas de choco (cuttlefish) e consumê de peixe – não gostei!!
Arroz com carne e legumes – básico!

Após o almoço, resolvemos conferir os preços no Citygate Outlets, que possui lojas das marcas mais famosas, tais como Michael Kors, Burbery, Polo Ralph Loren, dentre outras. Mas, não sei se era porque a cotação do dólar estava bem desfavorável para nós brasileiros, ou se é porque eu não sou muito apegada a marcas, não achei os preços vantajosos e saí sem nenhuma sacola na mão.

Citygate Outlets ao lado do metrô

Como vocês puderam ver, atração turística é o que não falta em Hong Kong! Recomendo muito esse lugar e pretendo voltar lá!

Até a próxima!

LEIA MAIS:

Hong Kong – Kowloon e Ilha de Hong Kong

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