Ko Phangan – onde acontece a famosa Full Moon Party da Tailândia?

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Olá, pessoal!

Está chegando ao fim os meus relatos da incrível viagem que fiz em dezembro de 2017 à Tailândia, com minhas três queridas amigas Laís, Patrícia e Natália! Pelos posts vocês podem perceber que conseguimos aproveitar bastante os 18 dias de viagem.

Nesse último, falarei do que vivenciamos em Ko Phangan, uma ilha no Sudoeste da Tailândia, tanto das belezas naturais, quanto das festas, afinal, o local foi escolhido por sediar as famosas festas Full Moon Party, baladinha escolhida para a virada do ano!

 

Como comecei a contar no post de Krabi, a viagem de lá até Ko Phangan foi bastante cansativa. Saímos da orla de Ao Nang (Krabi) de van, parando em uma agência de turismo perto do porto de passageiros no centro de Krabi, onde nos deram 30 minutos para fazer um almoço ou um lanche rápido. Seguimos em outra van até o cais de Surathani, de onde seguimos em um ferry até Ko Phangan. Essa peregrinação foi das 11:00 até às 20:30h (fora as 2 horas de espera pela van em ao Nang), quando chegamos ao cais de Ko Phanghan (Raja Ferry Thong Sala Pier). Ele custou 550 Bahts (R$55), incluindo van e barco. Ainda tivemos que pegar um “táxi” (na boleia do caminhão, mais uma vez) até nosso hotel em Haad Rin (uma das praias da ilha), o que levou mais vinte minutos e saiu por 150 Bahts (R$15) para cada.

Nos hospedamos no Haadrin Resort & Restaurant, na beira mar, bem perto da festa da virada, como queríamos! De um lado, caíamos com o pé na areia quando saíamos do hotel para a praia, e, para a rua, saímos na parte mais movimentada do centrinho, perto dos principais serviços. O mar em frente é bonito, mas com ondas. Ficamos em dois bangalôs, com café da manhã (não é buffet, mas ficávamos satisfeitas) incluído. A diária de cada bangalô duplo saiu por cerca de R$470. Apesar do título de resort, eu classificaria o hotel como 3 estrelas, pois, não tem tantas comodidades e os bangalôs são bem simples. Mas valeu bastante pela localização!

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Praia em frente ao Haadrin Resort
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Lua cheia em frente ao Haadrin Resort

Em Ko Phangan, percebemos como varia o clima no país, dependendo da região. Após muito sol e calor nas ilhas por onde passamos, pegamos chuva logo na primeira noite. A recepcionista do nosso hotel disse que dezembro e janeiro é a época de chuvas por lá. Felizmente, as chuvas foram rápidas e não estragou nossa estadia!

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Chuvinha no centro de Haad Rin

Apesar do cansaço da viagem, arrumamos força para curtir na festa que tem na praia, bem em frente ao nosso hotel. Cada bar de praia coloca uma música e a areia fica lotada de pessoas curtindo a baladinha com seu baldinho de bebida! As festas são abertas e você pode mudar livremente de bar. Tem a opção ainda de comprar as bebidas nas barracas da praia. Além de curtir a música e os drinks, alguns corajosos se arriscam em umas brincadeiras, como pular corda pegando fogo! É muita animação!

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Animação na praia em frente ao nosso hotel
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Festa na praia bombando

Não podia sair da Tailândia sem pilotar uma scooter (moto pequena), transporte tão tradicional no país, principalmente nas ilhas! No último dia do ano, Laís e eu tomamos coragem e resolvemos alugar uma moto para conhecer as praias. A diária da moto saiu por 360 Bahts (R$36), já contabilizando os 2 litros de gasolina que colocamos. Por falar nisso, eu tinha visto pelas ruas várias pessoas vendendo um líquido dentro de garrafas PET e não sabia o que era. Não é que era gasolina! A locadora fica com o passaporte de garantia. Ficamos com receio, mas deu tudo certo! Eles, normalmente, não oferecem capacete, mas, ao perceber nossa inexperiência na condução, o moço entregou um para cada para garantir nossa segurança. Simpático!

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Alugando a moto para passear pela ilha

Nenhuma das duas havia pilotado antes, mas me ofereci para conduzir! Só não pensei que fosse tão difícil com uma pessoa sentada atrás. A nossa sorte, foi o Roberson, um cearense que conhecemos na locadora. Ele disse que estava indo para as mesmas praias e ofereceu garupa para Laís. Aí foi sucesso! Fui pilotando sozinha e desenrolei bem! Foi a melhor coisa, pois o passeio foi super divertido e ainda ganhamos uma nova companhia!

No caminho, paramos para tirar umas fotos da paisagem!

4- parada para foto com a vista-01
Parada para foto

Fomos seguindo o Mapsme (aplicativo com mapa offline) e as indicações dos blogs de viagem. A melhor de todas foi a praia de Haad Salad, um verdadeiro paraíso! Levamos cerca de 40 minutos para chegar lá e estiramos nossa canga em frente ao Salad Beach Resort, bem ao lado de um balanço que nos rendeu belas fotos!

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Haad Salad – o paraíso!
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Posando no balaço com Haad Salad de cenário

A praia é bem tranquila e tem um clima mais familiar. O mar é uma delícia, com águas transparentes e mornas!

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Mergulho em Haad Salad
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Roberson, nosso salvador!

Seguimos nossa aventura sobre duas rodas e, após 2km, chegamos a outra praia: Mae Haad, mais movimentada e repleta de jovens sentados na areia com seu sonzinho e sua bebida. Talvez seja pelo fato de que era o último dia do ano e o pessoal já estava nos preparativos para a virada. Infelizmente, a maré estava muito cheia e ventando muito. Por isso, não fizemos a travessia para a ilha que fica pertinho da praia, Ko Ma. Resolvemos sentar no Sunset Bar na praia para almoçar. Pedi um macarroni de queijo que saiu por 120 Bahts (R$12), mas veio bem pouquinho.

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Em Mae Haad com Koh Ma ao fundo

Nossa última parada foi na linda prainha em frente ao Resort Phangan Orchid, ideia brilhante do Roberson! A praia estava praticamente vazia, só alguns poucos hóspedes. Lá admiramos o último por do sol de 2017 e estava incrível!

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Fim de tarde em uma praia paradisíaca
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Um pouco de yoga para fechar o ano
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Agradecendo pelo último pôr-do-sol do ano

O Haadrin Resort ofereceu uma ceia gratuita para os seus hóspedes. Foi um buffet, simples, mas bem gostoso. Como o restaurante do hotel fica à beira mar da praia onde ocorre a festa da virada, aproveitamos para já ir vendo o movimento!

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Ceia de fim de ano no hotel

Mas pelas ruas de Haad Rin, vários ambulantes estavam vendendo comidinhas para aqueles que não tiveram ceia.

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Ceia de fim de ano sendo vendida pelas ruas

Já alimentadas, chegou a hora dos preparativos para a virada! Colocamos as roupas e os acessórios coloridos que compramos na ruazinha de Haad Rin para ficar no clima da festa.

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Quarteto pronto para a virada do ano

No Seven Eleven (conveniência que tem em toda esquina da Tailândia), compramos baldinhos, canudos, gin e tônica e deixamos no quarto para ir repondo ao longo da noite. Com o baldinho cheio, fomos para a praia curtir a festa!

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Equipe completa e abastecida para a virada

Apesar de o nome da festa ser Full Moon Party, não era lua cheia. É como uma marca de festa. Mas no dia 02/01 ia rolar a verdadeira Festa da Lua Cheia!

Acostumada com as festas de réveillon no Brasil que vão até o fim da manhã, estranhei que lá, antes da virada, a galera já estava no auge da animação e, após a meia noite, muitos já estavam “pra lá de Bagdá” e a multidão na praia foi diminuindo!

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Contagem regressiva

 

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Feliz Ano Novo, Tailândia!

Me diverti muito, mas confesso que só aguentei até às 2:30, pois não consegui atingir o nível de animação dos que restaram na festa! ahahah! Antes que me perguntem, não não tem nenhum show famoso. A festa é semelhante às que acontecem nas outras noites, só que tem a contagem regressiva e o show de fogos, além de ter muito mais gente também. Mas é o mesmo estilo: cada bar com uma música diferente e a galera indo de bar em bar ou ficando em frente àquele que tem a música mais agradável. Não é cobrada entrada!

No dia seguinte, escolhemos curtir a ressaca em Haad Salad, mas, dessa vez, fomos de táxi (200 Bahts – R$20 pra cada, o trecho)! O dia estava lindo e começamos o ano com o pé direito! Demos aquele mergulho delicioso, almoçamos e fizemos o brinde final no bar de praia do Hotel Haad Salad Vila Beach.

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As gatinhas no primeiro banho de mar do ano
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Equipe completa começando o ano com o pé direito
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Despedida de Haad Salad
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Um brinde ao paraíso: Haad Salad

Na última noite em Ko Phangan, fomos para uma festa eletrônica no meio do mato: a Jungle Experience! Achamos o ingresso bem caro (600 Bahts=R$60), mas a curiosidade foi maior. Pegamos o táxi (100Bahts – R$10 o trecho para cada) na ruazinha perto do hotel e chegamos lá em cerca de 20 minutos.

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Táxi para a festa Jungle

O local é bem interessante, mas a festa estava vazia. Assistimos a umas lutas de Muay Thai em um ringue montado na festa e depois voltamos para o palco principal para curtir um pouco da música. Mas não estava nada animado e decidimos voltar para o hotel e curtir a festinha na praia mesmo!

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Jungle Experience
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Dj na Jungle Experience
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Luta de Muay Thai na Jungle

 

Erro
Este vídeo não existe

No dia seguinte, logo cedo, o táxi que havíamos reservado no hotel já nos esperava para levar ao Haad Rin Pier, onde pegamos o ferry (260 Bahts – R$26 a passagem, já com o táxi incluso) para Ko Samui, de onde partia nosso avião de volta para Bangkok. Foi rapidinho, em uma hora estávamos na outra ilha. Pegamos outro táxi (mais 100Bahts – R$10) e chegamos ao aeroporto de Ko Samui que parecia mais um resort! Muito diferente! Bem bonitinho e todo aberto, sem ar condicionado. O atendimento da Bangkok Airways é de primeira, desde o check in até o serviço de bordo, que é impecável! Conseguimos antecipar nosso voo e ainda tivemos direito a uma bela refeição no voo que tinha apenas  1 hora e 15 minutos de duração!

32- pORTÃO DE EMBARQUE kO SAMUI
Portão de embarque do aeroporto de Ko Samui
33 - TRENZINHO PARA O AVIAO KO SAMUI
Trenzinho para levar do portão de embarque para o avião

E chegou ao fim nossa aventura pela Tailândia! De Bangkok, já pegamos o voo da Ethiopian Airlines de volta para o Brasil. Foi, sem dúvida, a melhor viagem da minha vida! Espero que tenham gostado dos relatos (abaixo estão os links de todos os posts), pois eu amei relatar minhas experiências em terras tailandesas!

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