Olá, pessoal!
Outra cidade incrível que visitamos em 2018 no Japão foi Quioto, distante 460 km da capital japonesa. Usamos nosso passe de trem (Japan Rail Pass) e com o trem bala chegamos em 3 horas à Estação de Quioto. Passamos dois dias por lá, sendo o primeiro dedicado a explorar a cidade e o segundo para fazermos um bate e volta (também de trem bala) para Hiroshima, distante 360km.
A ideia era chegar a Quioto na noite anterior, mas como ainda não estávamos muito por dentro do esquema do passe (um pouco complicado para compreendê-lo), acabamos perdendo o último de trem do dia anterior, que era às 20h. Achávamos que podíamos pegar o trem noturno, mas ele não estava incluso no passe. Deixamos as malas no armário (¥500) da Estação de Shinjuku e fomos com nossas mochilinhas para um Hotel Cápsula (Shinjuku Kuyakusho-mae Capsule Hotel) próximo à estação. Pegamos o primeiro trem na manhã seguinte, bastante confortável e com um amplo espaço entre as poltronas, e partimos para Quioto.


Do lado de fora da estação, pegamos um táxi para o nosso hotel (Guest Apartment Kyoto Ann). Na verdade, era um apart hotel. O quarto era bem legal, com uma cozinha compacta, frigobar, microondas, máquina de lavar roupa e tudo bem novinho. Fizemos o check-in e fomos bater perna, utilizando o guia e as dicas que a recepcionista nos deu.



No primeiro ônibus, que pegamos para ir para o Templo do Pavilhão Dourado, compramos o passe do dia (Y600). Dentro dele tem uma TV que vai mostrando as paradas e a do templo tem o nome dele. Portanto, não tem erro.


A parada é bem pertinho e basta caminhar menos de 5 min e seguir o fluxo, pois é uma multidão de turistas indo para o mesmo lugar. Também têm placas de sinalização.
- Pavilhão Dourado ou Templo Kinkaku-ji – esses são os nomes mais conhecido para esse complexo, cujo nome oficial é Templo Rokuon-ji. A entada custou 400 ienes e valeu muito a pena! Ele é aberto diariamente das 09:00 às 17:00. É rodeado por montes e possui diversos atrativos, dentre eles: o campanário, um portal em estilo chinês, o quarteirão da residência dos padres, as câmaras dos abades, a Ilha Ashihara, o Pavilhão Dourado (o atrativo mais famoso), uma casa de chá para visitantes e muitos belíssimos jardins e lagos para emoldurar os templos.


Logo no começo, nos deparamos com o Pavilhão Dourado, cartão-postal de Quioto, uma linda pagoda revestida com folhas de ouro e que fica no meio do lago. É uma construção budista que guarda relíquias de Buda. Originalmente, fazia parte de uma vila e recebeu imperadores e membros da nobreza, mas o local foi convertido em templo. Em 1994, esse templo foi registrado como Patrimônio Cultural Mundial e não é permitida a entrada. Pesquisando na internet, vi que tem uma réplica desse templo no Brasil, em Itapecirica da Serra, no Estado de São Paulo.



Vale muito a pena tirar uma tarde para passear pelo complexo, caminhando sem rumo e admirando cada pedacinho daquele lugar.






Antes da saída tinham umas barraquinhas de comidas típicas (docinhos, petiscos…) e todas oferecem para provar. Provei quase tudo, até esqueci de fotografar! kkk. Até que os docinhos são gostosos. Estava muito quente (30°C) e a galera estava se acabando no sorvete. Mainha provou o de chá verde e adorou.

Ao sair do templo, voltamos caminhando para o ponto de ônibus onde chegamos e pegamos o ônibus 85 ate Gojozaka para o templo Kiyomizu-dera. Pena que ele não deixa na porta, é preciso encarar uma caminhada subindo uma bela ladeira por uns 15 min. São duas opções de ladeiras, subimos por uma e descemos por outra. Mas dá para ir parando nas diversas lojinhas de souvenir e restaurantes que têm pelo caminho. É um monte de gente, muitos de kimono (eles alugam por cerca de ¥3500). Acaba sendo bem agradável a subida! Não tem como se perder, pois é só seguir o fluxo!




- Templo Kiyomizu-dera – é um belíssimo templo budista Patrimônio Mundial da Unesco que data do século VIII. Ele abre às 6 da manhã e o horário de fechamento depende da época do ano. Em determinadas épocas, tem visita noturna. Ele é muito procurado como mirante para a linda vista da cidade do alto do morro. A maior parte dele tem acesso gratuito, apenas é paga (¥300) a entrada no Salão Principal, que tem uma varanda com uma linda vista da cidade.





O edifício do salão principal foi reconstruído todo em madeira no século XV, em um penhasco do Monte Otawa, sobre diversas colunas do mesmo material, usando as técnicas construtivas japonesas e com alta resistência a terremotos. Lá fica guardada o Tesouro Nacional e seu interior é dividido em três espaços a partir da frente por um enorme pilar redondo: o hall exterior (Redo hall) e o hall interior, e o círculo interno.

O edifício do salão principal foi reconstruído todo em madeira no século XV, em um penhasco do Monte Otawa, sobre diversas colunas do mesmo material, usando as técnicas construtivas japonesas e com alta resistência a terremotos. Lá fica guardada o Tesouro Nacional e seu interior é dividido em três espaços a partir da frente por um enorme pilar redondo: o hall exterior (Redo hall), o hall interior e o círculo interno. Ele estava em obras, mas deu para visitar.





Mas o mais maravilhoso do Salão Principal é a vista, tanto do monte ao fundo, como da cidade. Quem tiver tempo e disposição, pode caminhar até uma linda pagoda, a Torre da Criança, que tem no monte e circular pelos caminhos em meio ao verde da vegetação.


Se cansou, tem um cantinho maravilhoso, bem no estilo japonês, para descansar, tomar um chá e curtir a vista.

Tem ainda a Fonte Otawa No Go, onde a galera vai para tomar sua água, conhecida como água de longa vida. Pelo caminho, você vai vendo vários budas em pedra, alguns com umas roupinhas engraçadas!


Valeu muito a visita ao templo! Muito legal mesmo! Descemos a ladeira e pegamos um ônibus até a Ponte Shijo, que passa sobre o Rio Kamo. Seguimos caminhando pelas galerias de lojas, sob as arcadas que protegem os pedestres que observam as vitrines.


Atravessamos a ponte, admirando a paisagem e observando as pessoas circulando pela ciclovia às margens do rio e os restaurantes super agradáveis com varandas voltadas para o curso d’água.

Seguimos até o distrito de lojas da rua Teramachi, repleto de lojas. Fomos direto para o Nishiki Market, mercado de pescados, frutas, verduras e comidinhas diversas. É bem arrumadinho e tem restaurantes e lojas de souvenir. Infelizmente chegamos tarde (fecha às 18h) e não pudemos aproveitar melhor, mas conseguimos ter uma noção de como ele é.




Finalizamos o dia com umas comprinhas no Teramachi Kyogoku Shopping Arcade, onde tem uma loja Daiso (tudo por 100 centavos de iene). Aproveitamos para jantar em um dos seus restaurantes.

Foi um longo dia explorando Quioto, mas bastante proveitoso. O dia seguinte foi todo dedicado à Hiroshima, mas apresentarei os relatos no post seguinte. Logo depois retornamos a Tóquio.
A cidade possui uma ótima infraestrutura para receber turistas, principalmente em relação ao transporte público, à sinalização das atrações e à comunicação (achei mais fácil me comunicar em inglês em Quioto do que em Tóquio). Fiquei com gostinho de quero mais! Se eu tivesse mais tempo, ficaria, pelo menos, mais uns dois dias na cidade.
Até a próxima!
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