Vendo o Monte Fuji (Japão) um pouco mais de perto

Olá, pessoal!

Em 2018 fiz uma viagem pela Ásia com minha mãe e um dos destinos foi o Japão, onde passamos 8 dias, o que é muito pouco tempo para a grande variedade de atrativos que o país oferece. Mas aproveitamos bastante! Aos poucos, vou compartilhando com vocês os meus relatos. Tive que dividir em vários posts, pois cada lugar que visitamos tem muita história para contar. Neste post, apresentarei a vocês como foi o bate e volta que fizemos para ver o Monte Fuji saindo de Tóquio!

Compramos o JR Pass para 7 dias, que custa U$268,00 (valor de 2020). É um passe de trem que também dá acesso a alguns outros meios de transporte como metrô e ônibus, mas não são para todas as linhas. O turista tem que comprá-lo antes de chegar ao Japão. No início, foi difícil entender onde eu poderia usá-lo, o que me causou uns transtornos, mas, ao final, deu tudo certo!

Como estávamos em Tóquio e já havíamos feito o check out do nosso hotel, pois à noite pegaríamos o trem para Quioto, deixamos nossas malas no armário da Estação de Shinjuku (500 yen para cada mala média, o dia).

Estação de Shinjuku em Tóquio
Ticket do armário guarda-volumes da Estação Shinjuku

Com o nosso JR Pass, pegamos o trem da JR (Hikari), saindo de Shinjuku até a Estação Otsuki, viagem que durou 1 hora.

Trem JR Hikari para a Estação Otsuki
Interior do trem JR Hikari para a Estação Otsuki

Em Otsuki, tivemos que pagar pelo trem até Kawaguchiko, que custou 2200yen ida e volta, pois não estava incluso no JR Pass. Se quiser ir no expresso (15minutos mais rápido), paga mais 400yen. O nome do trem era Thomas Land, que parecia um trenzinho infantil! Não entendi nada! ahhaha! Mas no caminho já conseguimos avistar o Monte Fuji pela janela!

Trenzinho Thomas Land para Estação Shimoyoshida
Interior do Thomas Land

Eu deveria ter comprado a ida até a Estação Shimoyoshida, onde tem a Chureito Pagoda e de lá pegaríamos outro trem (300yen) para Kawaguchiko, mas só me lembrei disso dentro do trem, ou seja, já era tarde!

Descemos na Estação de Shimoyoshida, caminhamos até a Chureito Pagoda por cerca de 20 minutos. Não precisa de guia ou mapa, pois o caminho é todo sinalizado.

Placa indicando o caminho para Chureito Pagoda
Início da caminhada para Chureito Pagoda

O trajeto não é todo plano, tem uma subida bem pesada para quem não tem condicionamento. Porém, vale muito a pena o esforço, pois a vista do Monte Fuji é linda e o templo também.

Início da subida para Chureito Pagoda
Escadaria para Chureito Pagoda
Templo no caminho para a Pagoda
Uma longa subida com a vista do Monte Fuji ao fundo

A Chureito Pagoda é um monumento que foi construído pela Prefeitura de Fujiyoshida para consagrar os 960 cidadãos da cidade que morreram nas guerras. As obras começaram em 1959 e foram concluídas em 1962. Ao longo da subida, dá para admirar a vista do Monte Fuji, as lindas árvores e os templos. Acima da Pagoda ainda tem mais escada, mas fiquei por ali mesmo, já que minha mãe havia ficado no meio do caminho e também por causa da hora!

Chureito Pagoda
Monte Fuji visto da Chureito Pagoda
Espaço de orações no caminho para a Pagoda

Voltamos para a estação, mas acabamos tendo que esperar uma hora pelo trem seguinte, por isso aproveitamos para almoçar em um café ao lado da estação, que era a única opção para comer. Poderíamos ter pego um táxi para Kawaguchiko, mas saía por 1500 yen e achamos que não compensaria.

Almoço bem japonês na estação

Chegamos a Kawaguchiko em 15 minutos e fomos direto ao balcão de informações turísticas, onde pegamos o mapa e as dicas de como chegar ao lago. Fomos informadas que já estava tudo (passeio de barco, teleférico) fechado, pois já era quase 17:00, mas que podíamos passear pelo Lago Kawaguchi. Disseram ainda que não compensava pegar o ônibus, sendo melhor caminhar, o que fizemos e levamos quase 20 minutos.

Placas indicando o caminho para o Lago

Confesso que fiquei decepcionada, pois não achei nada demais, já que do ponto onde chegamos não dava pra ver o Monte Fuji.

Lago Kawaguchiko
Pedalinho no Lago Kawaguchiko

É preciso chegar cedo e fazer os passeios para os pontos de observação. Pode ir de barco, alugar uma bicicleta, caminhar, pegar o ônibus ou o teleférico. Mas precisa de tempo para isso. Por isso, acho interessante dormir uma noite por lá, tempo esse que não tínhamos.

Aluguel de bicicleta para passear pelo Lago
Teleférico

Voltamos para a estação e nos deparamos com o Monte Fuji logo atrás dela!

Monte Fuji atrás da estação de trem

Pegamos o trem para voltar para a Estação de Otsuki (aproximadamente 1 hora), de onde fomos direcionados para um trem “Rapid” que estava saindo. Fomos para ele, que de rápido não tinha nada! Parecia um metrô e não era tão confortável quanto o Hikari da ida. Chegamos à Estação de Shinjuku às 20:30, ou seja, foram 3h de viagem! Como consequência, perdemos o último trem para Kyoto e a diária do hotel.

Só nos restava passar mais uma noite em Tóquio! Jantamos na estação e aproveitei o wifi para reservar um hotel cápsula ali perto da estação, o Shinjuku Kuyakusho-mae Capsule Hotel. Fomos com a roupa do corpo (as malas iam nos atrapalhar, pois tínhamos pouco tempo) e demos sorte, pois no hotel tinha tudo: pijama, pantufa, toalha, kit completo de banho (shampoo, condicionador, sabonete líquido, sabonete de rosto, hidratante, escova de dente descartável já com pasta…). Muito top! No post com as informações gerais do Japão vou falar sobre a maravilha que são os hoteís cápsulas do Japão!

Mesmo após esse contratempo conseguimos ir para Kyoto e sobre essa trip, falarei em outro post! Até a próxima, pessoal!

LEIA MAIS:

Explorando Saitama (Japão) e seu entorno

3 comentários

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