Olá, pessoal!
Esse será o primeiro de vários posts sobre a viagem que fiz com minha mãe em 2018 ao Japão! Foi uma viagem incrível que me deixou com gostinho de quero mais! Com certeza voltarei para explorar mais esse país com uma cultura incrível!
Nos oito dias que passei em território japonês, visitei as seguintes cidade: Saitama (e entorno), Kyoto, Hiroshima e, lógico, a capital Tóquio. Cada lugar desse receberá um post e, neste primeiro, relatarei minha experiência em Saitama, que não está entre os lugares mais frequentados pelos que visitam o país.
Vocês devem estar se perguntando o porquê de termos ido para Saitama! Simples! Era onde fica a melhor acomodação do Japão: a casa da tia Elza! Nossa anfitriã top, que mora no Japão há quase 20 anos, nos deu abrigo, foi nossa guia (de primeira!) e nossa tradutora. Essa última parte foi fundamental, pois poucas pessoas falam inglês por lá! Ela mora em uma área residencial, mas perto de uma região industrial. A área é repleta de arrozais. Achei isso muito interessantes, pois muitas casas têm um arrozal ao lado!


Saitama faz parte da “Grande Tóquio” e fica a cerca de 30 km de distância do centro da capital japonesa, distância esta facilmente percorrida de trem. Do aeroporto de Narita para lá gastamos cerca de 1,5 hora de carro.
Apesar da proximidade de uma das metrópoles mais importantes do mundo, foi o local em que me senti mais perto dos tradicionais costumes japoneses. O melhor de tudo foi que as programações que fizemos na região não foram tão turísticas, de modo que, por alguns instantes, senti como se estivesse passando uma temporada por lá, como um intercâmbio. Segue o que aprontamos nos três dias que ficamos em Saitama:
- Ashikaga Flower Park (Parque de flores) – fica em Tochigi, mais ou menos 1 hora de carro de Saitama. Também é possível ir de trem, já que a estação de Ashikaga Flower Park Station fica logo ao lado. A entrada é paga e o valor varia de acordo com a época do ano. Sugiro olhar os valores no site antes de ir. Pagamos 1200 ienes cada.

Lá encontrei as flores mais lindas que já vi em toda a minha vida! E olhe que não estava na época das Glicínias (Wysteria) e das Azaleias, flores que são o carro chefe do parque. Chegamos logo após o fim do período em que elas afloram, que vai de abril ao início de maio, quando tem o festival. São vários festivais ao longo do ano.

Mas vale a pena a visita mesmo sem essas flores, pois o parque tem dezenas de outras espécies, cada uma mais linda que a outra. Os diversos jardins, como os de rosas de cores variadas, são rodeados por lagos











Em meio ao parque tem uma loja que vende plantinhas, produtos de jardinagem, algumas comidinhas e itens de decoração.


Têm ainda algumas lanchonetes e o que faz mais sucesso, principalmente nos dias quentes, é o sorvete de Wysteria, cuja cor é diferenciada: lilás.

- Concerto Richard Clayderman – um dos eventos que mais nos marcou foi a oportunidade de assistir ao vivo o concerto do pianista francês Richard Clayderman, famoso internacionalmente e autor de grandes clássicos. Como parte da turnê do artista pelo Japão, ele tocou no Pastorale Kazo em Saitama.




Foram diversos clássicos, focando nos temas de filmes das últimas décadas. Foi um espetáculo belíssimo! O mais divertido foi ver como os japoneses se comportam nesses eventos. Eles são super educados! Mesmo nas músicas mais conhecidas e animadas eles permanecem quietos, mas quando resolvem se mexer, todos se movem, discretamente, na mesma coreografia, como se tivessem ensaiado! Achei o máximo! E nós brasileiras doidas pra levantar para dançar! kkkkk! O pianista é muito simples e simpático.
Início do concerto
Ao final, quando íamos para o carro, vimos um agrupamento de fãs e resolvemos parar para ver, foi quando nos demos conta que ele estava saindo do teatro para a sua van. Ele parou para dar autógrafo e tirar fotos com os fãs, sempre com um lindo sorriso no rosto! Minha mãe é fã dele e realizou seu sonho, além de conseguir um autógrafo e uma foto bem pertinho do ídolo!



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- Compras – o Japão não é o melhor lugar para as compras, considerando que o Iene, moeda japonesa, está muito mais valorizada que o Real (1 Iene = R$0,035). Porém, algumas lojas oferecem preços bastante convidativos, como as multinacionais japonesas Uniqlo, com roupas com preços acessíveis; e a Daiso, com produtos a 100 cents de iene (semelhantes às nossas lojas de R$1,99). Essa última é ideal para comprar lembrancinhas. Já existe até uma filial dela em São Paulo. Fomos a um shopping aberto perto de Saitama, onde tinham essas duas lojas.




COMIDAS
Estava acostumada com a “comida japonesa” que costumamos comer no Brasil: sushis (muitos com cream cheese), sashimis, temakis… Mas foi em Saitama que tive o primeiro contato com a variedade de pratos da culinária do Japão: fast food, sushi na esteira e até churrasco japonês! Sobrou tempo até para um almoço indiano. Vejam um pouco do que provamos:
- Fast food japonês – como chegamos tarde a Saitama, resolvemos jantar em um fast food japonês perto da casa da Tia Elza. Por sinal, ela foi nossa salvação, pois os garçons não falavam inglês e o cardápio só tinha em japonês. Achei bem gostosa a comida!


- Sushiro – nesse restaurante comemos sushi que vem na esteira giratória. Ele fica em Satte, cerca de 35km de Saitama. Cada mesa tem um tablet com o cardápio (tudo em japonês!) e nele são feitos os pedidos, caso queira algo especial. Se não, pode ir pegando o que passa na esteira. Ao final, a garçonete conta a quantidade de pratos e entrega a conta. Achei bem prático. Já tinha ido para um semelhante em outro país, mas sem essa tecnologia do tablet.

Adorei porque provei uns sushis diferentes do que costumo comer no Brasil. Todos deliciosos! Em todas as mesas tem uma torneira de onde sai água quente para misturar com o pó de chá verde, que serve para acompanhar e ajudar na digestão.



Minha mãe, que não gosta de peixe cru, também curtiu bastante as opções fritas, o que incluiu até batata frita!


- “Yakiniku” – é como eles chamam a carne grelhada. Fomos para um restaurante que é estilo o rodízio de carne brasileiro, mas com uma série de diferenças. A churrasqueira fica no meio da mesa e o cliente vai até as prateleiras pegar as carnes para colocar para assar.

Os pedações de carne são bem fininhos. Como eles não usam talher, as pessoas recebem tesouras para cortar as carnes. A variedade de carnes é bem grande, assim como a de acompanhamentos (tem até crepe e sobremesas diversas). Pagamos cerca de 1800 ienes (aproximadamente R$60) por pessoa. Idoso paga menos.







- Restaurante Indiano Sambandha – restaurante indiano com comidas deliciosas e bem servidas! Almoçamos com tia Elza e as amigas brasileiras que também moram lá. Comemos uma saladinha de entrada, em seguida várias porções de molhos indianos diversos, uns mais picantes e outros menos, com frango, arroz vegetariano, pão Naan (pão indiano) puro e com queijo. Foi muita comida e com um preço muito bom! Adorei!






Como vocês viram, curtimos muito nossa estadia em Saitama. E fomos muito bem tratadas por nossa anfitriã. Deu vontade de ficar mais tempo, mas tínhamos muito a explorar ainda naquele país. De lá, pegamos o trem para Tóquio. Vejam nossas aventuras japonesas nos próximos posts!
Até a próxima!
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