Olá, pessoal!
Chegamos a segunda parte de nossa viagem pela Tailândia: as praias! Após passearmos pelos templos e vivenciarmos um pouco da cultura tailandesa no Norte do país, partimos em direção ao Sul, sendo nossa primeira parada a cidade de Phuket. A maioria das pessoas que consultamos não recomendou o lugar, principalmente pela questão da prostituição, mas, por uma questão de logística, incluímos em nosso roteiro, já que ficava mais fácil para ir para a ilha Phi Phi.
Phuket é a maior ilha da província de mesmo nome, que é composta por outras ilhas. Pegamos um voo direto da AirAsia de Chiang Mai para a ilha, chegando ao Aeroporto Internacional de Phuket de madrugada. Lá enfrentamos nosso primeiro desafio que foi pegar um transporte para o nosso hotel na Praia de Patong. Ainda dentro do aeroporto, exstem guichês que oferecem o transporte. As opções para quatro pessoas eram um táxi sem taxímetro por 800 Bahts (R$80) ou uma van que sairia por 1400 Bahts (R$140) para dividir pelas quatro. Resolvi comparar com os preços do lado de fora, mas já não tinha mais vagas no esquema de preço fechado, só pelo taxímetro. Voltei para dentro do aeroporto, mas já estavam esgotados também. O problema é que chegam vários voos ao mesmo tempo e não tem transporte suficiente, por isso é bom contratar logo o transfer assim que chegar. Mas demos sorte, pois pegamos um táxi e, no taxímetro, ficou por 780Bahts (R$78), o que foi um preço justo, pois a praia de Patong fica bem afastada, cerca de uma hora de viagem por grandes rodovias.
Ficamos encantadas pelo nosso hotel: Kokotel Phuket Patong! Nota 10 em todos os quesitos: localização, estrutura, atendimento e preço! Ele fica a menos de 100m da praia, distante o suficiente da Bangla Road para ir a pé, mas sem sofrer com o barulho e com os bêbados de lá. É uma edificação com decoração moderna, elevador, piscina na cobertura, bar e quartos maravilhosos. Seus atendentes são fluentes em inglês, muito educados, prestativos e nos recepcionaram com uma bebida de boas vindas. O custo benefício é o que mais impressiona, pois a diária do quarto quádruplo saiu por R$265,00, só não inclui o café da manhã.

Ficamos apaixonadas por nosso quarto, que era gigante, com camas enormes e tinha um banheiro lindo! O único problema era que o caimento da água do banheiro não ia para o ralo, e sempre ficava alagado.



Saindo do hotel, basta caminhar menos de 5 minutos para chegar à praia de Patong, sempre movimentada e com algumas opções de diversões aquáticas. O mar é uma delícia, apesar de não ser nada demais perto das praias que conheceria nas outras ilhas e que irei mostrar nos posts seguintes.

Na porta do hotel tem um quiosque com uma moça bem simpática que vende os passeios. São várias as opções, mas, como tínhamos apenas um dia completo, escolhemos o que ia para a famosa ilha do James Bond! O passeio ficou por 1200 Bahts (R$120) para cada e incluía a van que nos pegava no hotel e o seguinte roteiro: Templo dos Macacos, barco para a ilha do James Bond, passeio de caiaque pela Ilha Thalu e almoço em uma ilha muçulmana (Panyee).
A van nos levou direto para o Templo dos Macacos (Suwankuha Temple), que é budista e fica dentro de uma gruta, onde tem uma imensa imagem do Buda Reclinado em meio às estalactities e estalagmites. A entrada já estava inclusa no pacote.


Do lado de fora, os macaquinhos dominam e circulam em meio aos turistas, fazendo caras e bocas para as fotos. Mas fiquem atentos, pois eles não são confiáveis!


Em seguida, pegamos mais um pouquinho de estrada até o Surakul Pier, cais de onde partem os barcos do passeio. Ele fica em meio a um mangue. Lá nos deram os coletes salva vidas e formamos um grupo com um guia bem engraçado, pois não falava inglês direito e usava cartazes e caras e bocas para se comunicar. O barco era bem arrumadinho e seguro.


Após um agradável passeio pelas belas águas verdes do rio Khao Tok Nam e da baía Phang Nga, fizemos a primeira parada de barco na ilha Khao Phing Kan, que ficou famosa por ser o cenário do filme “007 The Man with the Golden Gun” de 1974, ganhando o título de James Bond Island (Ilha de James Bond)! O barco fica parado em um pequeno cais, onde têm algumas barraquinhas de artesanato e, de lá, caminhamos poucos minutos até o outro lado da ilha, de onde podemos admirar a famosa vista da pedra que sai de dentro da água. O mar não é muito convidativo para o banho, mas estávamos tão sedentas por um banho de mar que demos um mergulho após a sessão de fotos. A parada foi de cerca de 30 minutos.




Seguimos de barco até outra ilha, a Ilha Thalu, onde atracamos em uma estrutura flutuante de onde partem os caiaques.

Em cada caiaque vai um piloto remando e dois passageiros. Nos dividimos em duas duplas e fomos curtir nosso passeio. O caiaque já está incluso no pacote, mas é bom levar um dinheirinho caso queira tomar algo durante o passeio, já que alguns ambulantes passam com algumas bebidas, incluindo água de coco. Além disso, é bom dar uma gorjetinha para o piloto.

Amei o passeio, que começa com a aventura de passar por debaixo da rocha, em um espaço bem apertado, para chegar dentro de uma imensa abertura dentro da imensa pedra da ilha.



Lá dentro, paramos em um pedacinho de areia para tirar foto com o nome da ilha. O próprio piloto se oferece para ser o fotógrafo.

Durante o passeio passamos por outras grutas, mas com mais espaço.


Nossa última parada, por cerca de 40 minutos, foi em uma ilha muçulmana em meio à baía, a Ilha Panyee, nosso local de almoço (incluso no pacote).

Fomos direto para o restaurante, cujas mesas já estavam prontas para nos receber com as comidas na mesa.

Gostei bastante da comida, da quantidade e da variedade: sopa de peixe (essa não me agradou), camarões empanados, coxinhas de frango, frango com legumes e legumes sortidos. Para beber tinha água mineral e Coca Cola.

De barriga cheia, fomos explorar a ilha, que é uma verdadeira comunidade. As meninas ficaram nas barraquinhas de artesanato e fui sozinha explorar os bequinhos, usando o Maps.me (meu mapa offline) como guia. Passei pela quadra de esportes flutuante, pela escola, por diversas casinhas e cheguei à mesquita, que estava fechada. Em frente a ela tem um cemitério.


Em seguida, retornamos para o cais, onde a van estava nos esperando para voltar para o hotel. Recomendo bastante! Foi tudo muito organizado e seguiu direitinho o roteiro. A empresa foi a Phang Nga South Sea Tour e o nome do passeio foi o “5 in 1 afternoon tour original“. Chegamos por volta das 18 horas e ainda conseguimos pegar o pôr do sol na praia de Patong!

Era véspera de Natal e não podíamos deixar passar em branco. Conferimos no Trip Advisor os restaurantes mais bem conceituados em Patong e escolhemos o italiano Roma Ristorante & Pizzeria Da Mauro Patong para a nossa ceia. Pedimos umas entradinhas e três risotos como pratos principais. Confesso que esperávamos mais, mas não estava ruim. É considerado um restaurante caro na Tailândia, mas, para o padrão brasileiro, saiu bem em conta: 350 Bahts (R$35) para cada.

Após a ceia fomos conhecer a noite de Phuket na famosa Bangla Road, a rua das baladas. Pela noite a rua é fechada para a passagem de veículos e fica repleta de pedestres em busca de diversão ou curiosos como nós! São vários bares e baladas com fachadas irreverentes e muita luz neon. É preciso ir de mente aberta, pois a prostituição é visível, com várias mulheres sensualizando e se oferecendo para os turistas nos bares. E só pode para turistas, pois a prostituição e a pornografia são proibidas na Tailândia. É um pouco de hipocrisia, pois é o que mais tem nessa rua.

Várias pessoas chegam oferecendo os famosos “Ping Pong shows”, que são espetáculos em que as mulheres usam a vagina para lançar objetos, como dardos, bolas de ping pong e até bananas! A entrada é “gratuita”, mas, em compensação, as bebidas são caríssimas e tem que beber algo. A dica é pedir o cardápio com desconto, pois o que eles dão na entrada é o para pegar turista. A cerveja long neck no cardápio com desconto sai por 300 Bahts (R$30), imagine no sem desconto! Entrei de curiosa, mas achei tão tosco que não fiquei nem 30 minutos!
Procuramos uma baladinha animada, barata e que não tivesse tanta prostituição, mas não encontramos. Algumas oferecem entrada gratuita e um drink para mulheres. Entramos em uma para conhecer, mas não estava muito animada. Definitivamente, a Bangla Road não é o nosso estilo de lugar para diversão! Achamos mais legal voltar para o hotel para curtir mais um pouco o nosso quarto!
Na manhã seguinte, antes de pegar o ferry para Phi Phi, conseguimos um tempinho para as compras pela Bangla Road e algumas ruas no entorno. Fizemos ótimas aquisições, sempre com muita pechincha! Contratamos no quiosque do hotel o transfer para o Rassada Pier, cais de onde sai o ferry para Phi Phi, que custou 350 Bahts (R$35), incluindo a van nos pegando no hotel.
Bom, foi uma passagem rápida, um dia e duas noites, mas, para o nosso gosto foi o suficiente, apesar de ter lido que existem outros passeios bem legais para fazer, como algumas cachoeiras. Porém, preferimos curtir ilhas menores e com uma noite agitada, mas nem tanto, o que encontramos no destino seguinte, a famosa Ilha Phi Phi!
Até a próxima!
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